terça-feira, 31 de janeiro de 2012

37º Capítulo de O Beijo da Morte

Trigésimo Sétimo Capítulo
Bianca

         Enquanto Helena caía com Lilá no buraco negro, meu cérebro mostrou a única alternativa que eu tinha para salvar a todos. Libertei-me do abraço de James e me ajoelhei no chão. O mundo começou a girar ao meu redor. Concentrei-me todo o meu poder naquele local e sangue verteu do meu nariz.
         -Bianca! – James queria me salvar, mas isso não aconteceria. Ele nunca seria capaz de mudar meu destino. Eu tinha que morrer. Morrer para salvá-los.
         Com um mínimo pedaço de meu poder, impedi que todos se movessem. O chão vibrava com meu toque. Tudo parecia prestes a desabar. O vento aumentou.
         Finalmente, o buraco começou a ceder ao meu esforço. Podia ver Helena e Lilá penduradas em um dos cantos, tentando inutilmente não ser engolidas pela Morte. August chorava, mas James parecia engolir seu sofrimento. Ele sabia o quanto eu precisava de seu apoio.
         Chamas negras saíam da terra chamuscando as roupas de Helena. Lilá não seria ferida se desse sua filha para as Trevas. O mesmo aconteceria com August. Mas nenhum deles seria capaz de tal ato. E nem seria preciso.
         Lágrimas caíam em minhas bochechas enquanto mais sangue se acumulava em minha pele. Aquele sempre foi meu destino, repetia sem parar mentalmente.
         Mudei-me para Curitiba para encontrar Lilá e transformá-la em humana novamente. Vim para essa cidade para me apaixonar por James e fazê-lo entender que o amor realmente existia. Transferi-me para cá para que Madi pudesse recomeçar com August e finalmente entender que Anderson nunca prestara.
         Mas agora eu tinha cumprido minha missão. Tudo estava em seu devido lugar. Entendo que Nate não encontrara o amor ainda, mas algo me dizia que um dia ele iria aparecer de forma mais inesperada.
         Olhei para o céu e fiz uma prece silenciosa. As estrelas brilhavam como se nenhuma chuva tivesse caído. Não havia nuvens naquele momento. O mundo estaria em paz quando eu partisse.
         Unindo toda a força que havia em meu corpo, puxei mentalmente Helena e Lilá de volta para a superfície. As duas ofegaram e me olharam chocadas. A criança prometida não podia ter sobrevivido. Mal sabiam elas que eu sempre soube o que ia acontecer.
         Um trovão pareceu ocorrer sob a terra. As árvores começaram a cair cada vez mais perto de nós. A Terra me queria de volta. O planeta tinha me dado esse poder e agora era hora de devolver.
         Me virei para James e corri para seus braços pela última vez. Dei-lhe um beijo casto e sussurrei em seu ouvido:
         -Eu também te amo.
         Antes que ele pudesse responder ou me forçar a desistir do sacrifício (sim, uma parte da mente dele realmente sabia o que eu faria a seguir), dei um salto para o buraco e todos seguraram a respiração.
         Não caí. O buraco me manteve flutuando sobre a superfície. Mas eu podia sentir minha força vital sendo arrancada de meu coração. Percebi que algumas pessoas retomavam os movimentos enquanto meu poder sumia, exceto James. Nossas almas estavam conectadas e ele não conseguia se libertar de minha magia. Fiquei feliz que meu amor não fosse morrer comigo. Finalmente, o vampiro teria a chance de recomeçar.
         Eu não estava triste, afinal de contas. Graças à minha morte, todas as pessoas que amava poderiam sobreviver. Lilá poderia criar Helena com Karl, James poderia se apaixonar novamente, Nate poderia partir e recomeçar, Madi e August finalmente viveriam seu amor.
         Além do mais, naquele plano, tudo ficara mais bonito. Os olhos lilás dos vampiros, o brilho pálido da lua. Até mesmo a respiração de todos tinha uma serenidade diferente.
         Sabia que tudo estava prestes a acabar. O buraco negro começou a se fechar e meu corpo desceu lentamente. Meus batimentos cardíacos estavam mais fracos. Logo que encostasse no chão, estaria morta. Pelo menos, meu corpo poderia ser enterrado.
         Sorri em meu último momento de vida. A imagem de James apareceu em minha mente. Eu esperava que após minha morte, sua lembrança ainda permanecesse em minha alma.
         Meu corpo bateu na terra pela última vez.

Escrito por StarGirlie.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cuidados com o sol!

Bem, chega o verão e todo mundo está hiper animado para praia. Porém, muita gente acaba esquecendo de um item essencial: o protetor solar. Apesar de o usarmos, temos que ter a consciência que há horários em que os raios solares estão muito forte, o que pode causar queimaduras em peles até mesmo acostumadas com essa exposição. Eu, que não gosto de pegar sol e que costumo fugir ao máximo dele, mesmo passando muitas camadas de protetor solar e também ficando na praia até no máximo 11h30min na praia, quando a exposição solar começa a piorar, acabei me queimando. Mesmo que seja em apenas alguns pontos, não seja muito sério e que esteja melhorando com o hidratante, recomendo que vocês tomem cuidado também. Graças a esses cuidados que não fiquei pior. Boa sorte com o sol nesse fim de férias!
Beijinhos, StarGirlie.

Mais Uma Relação - Primeiro Dia

Mais Uma Relação

Primeiro intervalo do ano. Por que demorara tanto para aquelas aulas passarem? Essa era a única pergunta que se passava na mente de Vinicius. Ele queria desesperadamente férias novamente, mas aquele era o único desejo impossível de sua mente.
O garoto, que agora cursava o 9º ano, tentava se acostumar com seus amigos novamente. Aqueles dois meses de férias haviam sido um tempo de paz tão completa que ele não conseguia nem imaginar o que seria dali para frente. Mas havia uma motivação por trás de sua volta àquela escola.
Ela. Ela tinha longos cabelos escuros e sempre que a via, seu coração despedaçava. Ele nem chegava a pensar em seu nome, pois temia que aquilo o entregasse. A garota não era para ele.
Enquanto comia seu lanche ao lado de seus amigos, Vinicius pensou nos últimos anos que “convivera” com a tal. Eles não eram da mesma sala e relações entre turmas distintas era estritamente proibida. Chegava até a levar suspensão. Ainda mais quando se tratava da “Melhor”.       
“Melhor” era a sala onde todos os inteligentes estudavam. Infelizmente, Vinicius era um aluno de lá. E ela não. Não porque fosse burra ou algo do tipo, mas por causa de sua relação com seu amigo inseparável. Aquele MM, ou, miserável maldito, como o garoto chamava seu “rival”.
O MM estudava em uma das piores turmas e A Garota acabou se mudando para lá, depois que a diretora descobriu que os dois eram melhores amigos. Eles vinham escondendo desde crianças aquela relação até que ficou óbvio para todos a verdade. E foi aí que Vicente se apaixonou por ela.
Porém, tudo pode ficar pior. Agora havia uma garota bem metida integrando sua turma, enquanto A Garota permanecia longe de seu alcance. Vinicius sentia ódio cada vez mais daquela escola. Como eles podiam descriminar seus alunos por suas salas?
-E aí, cara? – Paulo era um ótimo amigo. Havia chegado ao colégio há dois anos, junto com a saída dela de sua sala, e desde então nunca decepcionou ninguém. E obviamente, era um ótimo aluno.
-Oi, Paulo – Vinicius não queria conversar, mas sabia que ninguém podia desconfiar que ele era apaixonado pela Garota. Não queria envolver a diretora numa história que nem existia.
-Já tá sabendo o que aconteceu ali no pátio? – perguntou seu amigo, apontando para o tumulto no meio da quadra principal. Muitas pessoas rodeavam um casal extremamente diferente. Inclusive ela.
-Não. O que tá rolando? – Paulo se sentou ao seu lado e contou – Pelo visto, uma garota da nossa sala deu um tapa na cara de um garoto de outra turma. A diretora tá doida da vida. Ela “não admite que haja interação entre as salas”. Aquela mulher é um demônio, to te dizendo.
Vinicius tremeu por dentro. Algo lhe dizia que ele conhecia os envolvidos. E A Garota também. Levantou-se para se intrometer na situação, mas Paulo segurou seu braço. – Não se envolva nisso.
E então, a multidão se dispersou. Os dois envolvidos saíram do pátio junto com a professora, enquanto A Garota ficou parada tentando decidir o que fazer. Um garoto, que Vinicius sabia que não era da turma dela, tentou se aproximar, mas ela se afastou imediatamente.
                Faria exatamente o mesmo com ele. – Eles estão bastante ousados ultimamente – disse Paulo, tirando seu amigo de seus pensamentos.
                -Eles quem? – o colega apenas apontou para o garoto que saíra e A Garota. Vinicius sabia que ele tinha razão, mas não queria assumir. Não podia nem imaginar sua amada em confusões. Ainda mais por causa dele.
                Decidido a sair daquela cena, Vinicius começou a se afastar, mas acabou tropeçando com tudo em uma menina de sua sala. Ela estudava com ele desde que eram pequenos, mas algo o impedia de lembrar seu nome sempre.
                -Desculpa – disse a menina sem nem olhar em seus olhos. Ela tinha lindos cabelos loiros e, de alguma forma, parecia brilhar. Era o oposto da beleza da Garota. A Luz e as Trevas.
                Vinicius não sabia bem o que dizer. Ele sempre a ignorara, como todos os outros alunos de sua sala. A garota nunca atraía a atenção de ninguém. Até aquele momento.
                -Eu que peço... – e então, as palavras escaparam da mente de Vinicius. A sua colega de turma estava indo correndo para o meio do pátio até...
                -Amiga! – a menina gritou sem medo algum que alguém a denunciasse. Pelo contrário, ela abraçou A Garota rindo, enquanto outro menino ao lado se divertia. Ele parecia saber do perigo, mas não se importar.
                Vinicius começou me aproximar aos poucos, tentando escutar a conversa que os três tinham. Todos pareciam gloriosos e tão diferentes dos outros alunos. Nunca pensara que a menina invisível de sua turma tinha aquela atitude.
                Chegou perto o suficiente para ouvir trechos do diálogo – Mas... – começou o garoto ao seu lado.
                -Mas nada. Só espero que vocês me apóiem – minha colega de turma foi envolvida pelo abraço da Garota e Vinicius preocupou-se. Tudo estava errado.
                Uma era de sua turma. A Garota de outra e aquele garoto não era de nenhuma das duas. Porém, quando os três se separaram, talvez pressentindo a presença de Vinicius, ele se sentiu aliviado. Não teria que denunciar sua amada como temera. E finalmente “conhecera” a menina estranha de sua turma. Talvez aquele começo não tivesse sido ruim. É, talvez.
Escrito por StarGirlie.


Obs: por um erro de digitação, o nome de Vinicius foi trocado por Vicente nesse texto. Felizmente, hoje, dia 04/07/12, encontrei o erro e já o arrumei.

36º Capítulo de O Beijo da Morte

Trigésimo Sexto Capítulo
Lilá

         E a luta começara.
         Todos ainda estávamos meio chocados pelo que havíamos acabado de ver: o real poder das Ners. Talvez elas nem tenham percebido a mudança que causaram em nós, mas eu, sim, havia notado.
         Continuava triste, é claro, mas algo crescera dentro de mim. Esperança, essa era a palavra.
         Logo que Bianca e James começaram a lutar com minha mãe, August e Madi se juntaram para acabar com Vitória e Nate e Helena começaram a brigar com Manoela. Estava prestes a arrancar minha filha da briga, quando Karl me puxou para um canto.
         -Lilá, há algo errado. – cochichou ele, com urgência na voz.
         -Sim, há várias coisas erradas, a começar por Helena...
         -Não. – cortou-me ele. – Não é isso. Há algo poderoso vindo, eu posso sentir.
         E isso mexeu comigo. Não por causa das palavras, mas sim porque eu sabia que eram verdadeiras.
         -Sinto também. – confessei. – E estou com muito medo, Karl.
         Ele me abraçou, preocupado. Ambos sentíamos que algo mais forte do que até mesmo Vitória, Manoela e Amélia. Alguma magia da floresta havia sido despertada, e estava atrás de alguém.
         Para ser mais exata, sabíamos que a magia queria Bianca, Madi e Helena. O poder delas, que tanto havia ajudado a todos, devia retornar para a terra.
         Mas, como havia percebido, o poder fazia parte delas. Elas eram o poder. O que significava que minha filha, minha melhor amiga e sua mãe iriam morrer.
         E não havia nada que eu pudesse fazer.
         Abracei Karl, tentando não pensar nisso. Precisávamos acabar de uma vez com os vampiros assassinos que batalhavam. Por mais que um deles fosse minha mãe.
         Estava quase saindo dali, correndo para ajudar Nate e Helena, quando Karl pegou, gentilmente, mas de forma desesperada, meu braço.
         -Lilá, espere.
         -Não posso mais, Karl...
         E ele me beijou. Era um beijo triste, mergulhado em lágrimas. Mas também era feroz, já que sabíamos, seria o último.
         Abracei-o forte, enquanto nossos lábios ainda estavam colados. No meio a tanta confusão, malmente pude pensar em Karl. Pensar em mim mesma.
         -Lilá, me desculpe. – disse ele, com mais lágrimas caindo. – Eu não quis te causar tudo isso. Não quis que você tivesse ficado grávida, não quis ser um lobisomem. E, se sobrevivermos, me afastarei de você, como merece.
         Neguei com a cabeça.
         -Não se desculpe. Você me deu Helena, meu maior presente. E, se não fosse um lobisomem, nunca teria conseguido fugir dos vampiros. Só não entendo como se controlou...
         -Não importa. – interrompeu ele, como se isso doesse. – Também não saberia responder essa pergunta, mas de uma coisa tenho certeza. Eu te amo, Lilá, e isso nunca vai mudar.
         Chorei mais ainda com aquelas palavras. Como doíam! Karl havia conseguido até mesmo domar sua maior força interior, apenas por mim. E tudo que eu havia feito fora julgá-lo.
         -Ah, Karl. Também te amo. Muito.
         Não havia palavras para dizer o que eu sentia. Admiração, orgulho, amor. Nenhuma destas bastava.
         Dei-lhe mais um beijo, antes de largá-lo e sair de perto. Se continuasse ali, nunca mais iria sair.
         Tentei tirar os pensamentos de minha cabeça, já que uma luta mortal estava acontecendo. Mas, quando realmente vi o que ocorrera, suspirei, um pouco mais aliviada. Amélia, Vitória e Manoela estavam no chão, inconscientes.
         Eles conseguiram.
         Eles as venceram.
         Olhei para Helena, que estava toda descabelada e suja, e sorri. Aquela era minha filha. Minha pequena filhinha, que agora quase com cinco anos (aparentemente, pelo menos), já havia derrotado vampiros poderosos.
         Mas antes mesmo que eu pudesse abraçá-la, aconteceu. No meio de todos nós, um buraco começou a surgir.
         Gritei pelo nome de minha filha, e depois olhei para a mão de Karl, que me segurava. Por pouco, eu não havia ido junto.
         E, enquanto todos berravam de pavor, o buraco ia aumentando. Vi Nate, após um grito desesperado de Karl, segurar a mão de Helena, que parecia estar sendo sugada para dentro daquele buraco.
         E então eu percebi que a hora havia chegado. Bianca, que estava abraçada a James, também berrava de medo. Queria permanecer, queria ficar ali.
         Meu pai estava com as mãos apertadas em torno de Madi, que chorava como nunca vira. Ela o beijara, e sussurrara alguma coisa, e percebi que estava sendo difícil demais para todos.
         Mas o que eu, uma mera humana, poderia fazer?
         O buraco, agora como um mar de luz, estava chamando seus poderes novamente. Estava chamando seus descendentes, seus filhos.
         Os filhos da morte.
         E, a cada segundo, a força que fazia sob Bianca, Madi e Helena era mais forte. Até que minha filha, a única que parecia ter compreendido que aquilo era inevitável, se soltou de Nate.
         Antes de ser sugada, lançou um último olhar para mim e para Karl, um olhar que dizia claramente... Eu te amo.
         Não sei como fiz aquilo, e como tive coragem.
         Mas, depois de meio segundo, pulei atrás de Helena no buraco iluminado.
         Pulei para minha morte.
         By Babi 

domingo, 29 de janeiro de 2012

A Chapeuzinho Vermelho da "Vida Real"

Já vimos os desenhos da Branca de Neve (clique aqui caso ainda não tenha tido a chance de vê-los), morrendo de vontade de poder apertá-los de tão fofos!
Agora resolvi abordar outra história de contos de fadas, a Chapeuzinho Vermelho. Em 2011, fui chamada várias vezes dessa personagem graças a cestinha de piquenique que eu levava nos dias em que assistíamos filme na sala de aula.
Ao lado, como podem ver, está a Chapeuzinho Vermelho da série Once Upon a Time, tanto em sua versão original quanto em sua versão "Storybrooke" onde recebeu o nome de Ruby. 
Ao contrário da Branca de Neve, não consegui achar  muitos desenhos criativos da nossa pequena e corajosa Chapeuzinho Vermelho, então preferi colocar algumas versões "reais" que encontrei na Internet junto aos poucos encontrados.





A minha imagem favorita é o último desenho. Achei a mais criativa de todas. E vocês? Qual foi a sua favorita?
Beijinhos, StarGirlie.
Obs: como eu estou viciada em contos de fadas!
Obs²: a imagem do poema Correndo Entre Dois Mundos também é da Chapeuzinho Vermelho.

Acessório Para Escola: Parte 2

Ontem, vimos as tiaras, que são acessórios ideais para as aulas tanto de manhã quanto de tarde. Então, parte cabelo está, de certa forma, feita. O cuidado com os fios ainda não sei se tratarei antes do início do ano escolar, mas tentarei. Bem, então vamos ao acessório de hoje: brincos
Os brincos usados no colégio podem ser separados em dias que não têm Educação Física e dias que têm. Os longos e estilosos não são recomendáveis para dias em que vá fazer esportes. Os pequenos (meus preferidos!) são usáveis em todos os dias. Entretanto, há professora que briga por causa até desses! Então, não é bom que vá com brincos de ouro caso esse seja seu caso. Não vai querer que eles sumam ou algo assim, não é?


 



Meu favorito é o último. Os brincos dão um toque todo especial para seu visual e podem deixar até um uniforme chique.
Beijinhos, StarGirlie.

Fugindo de Minha Própria Mente

Coloquei a mochila em minhas costas
Tentando não pensar que talvez no próximo dia estivesse morta
Amarrei meu cadarço
Lembrando-me do dia em que começou minha desgraça.

Meus olhos se umedeceram com palavras nunca ditas
Minha vida se esvaiu por almas corrompidas
Fugi de mim mesma
E nem encontrei o que me resta.

A poeira prejudicou minha visão
Minhas fraquezas me trapacearam
Meus pulmões lutavam por apenas mais uma respiração
Sabendo a dor por quais já tanto passaram.

Queria por um fim em tudo isso
Provocar meu tão precoce sumiço
Mas eu estava presa à Terra
Condenada à uma alma que só erra
Que produz apenas guerra
E que no fim, meus piores sentimentos desenterra.

Escrito por StarGirlie.

If I Catch You: A Música Mais Escutada de Hoje

É, gente. Nem eu consigo resistir a música "Ai se eu te pego". Entretanto, prefiro a versão em inglês cantada pelo próprio Michel Teló. Ah, não diga que você resiste à "oh, if I catch you, oh my god, if I catch you". De qualquer forma, o hit aparentemente irritante se tornou mundial e agora quem ainda não escutou?

If I Catch You - Michel Teló



Beijinhos, StarGirlie.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Shopping Morumbi: tudo e muito mais!

O lar das patricinhas, o hotel dos consumidores alucinados, uma passagem para os loucos por cinema e literatura... Ir ao shopping é uma das atrações favoritas da maioria da população. Inclusive, eu.
Por causa disso, resolvi mostrar a vocês um dos meus shoppings favoritos: o Shopping Morumbi.

De acordo com a Wikipedia: O Morumbi Shopping é um dos maiores e principais centros comerciais da cidade de São Paulo.
           Foi fundado em 1982, com cerca de 480 lojas e com a maior área de alimentação do Brasil. Tem três pisos, e lojas de marcas exclusivas, como a primeira loja da rede espanhola Zara, a primeira loja Oakley além das duas primeiras cafeterias Starbucks no Brasil e a primeira livraria Fnac dentro de um Shopping Center da capital paulista. Em 2006 passou por uma expansão e reforma, o que o tornou o terceiro maior Shopping do Estado de São Paulo.
           Localiza-se na avenida Roque Petroni Júnior com a avenida Dr. Chucri Zaidan, área com forte presença de escritórios e empresas, e uma das mais ricas e nobres da cidade. Possui uma enorme área de diversões eletrônicas, o Hot Zone e quatro salas de cinema, do grupo Cinearte.
           Em pesquisa promovida pela revista Veja São Paulo, no ano de 2007, foi considerado o melhor shopping center da cidade de São Paulo. Ele pertence ao Multiplan.
           O shopping se localiza a poucos metros da Estação Morumbi da Linha 9 da CPTM.

Beeem, no Morumbi há de tudo. Desde as melhores lojas de brinquedo aos restaurantes deliciosos e exóticos e as lojas caríssimas de roupas. Se você quer um passeio agradável e divertido, esse shopping é uma opção perfeita. Além de claro, se você quiser mais atração é só atravessar a passarela e entrar no Market Place (outro shopping).
Beijinhos, StarGirlie.

Acessório Para Escola: Parte 1

Com a volta às aulas se aproximando, resolvi fazer um post em várias partes sobre acessórios para o colégio. Muita gente gosta de ir no estilo super-hiper-mega-confortável para a aula, mas eu não sou assim. Escolho menos conforto e mais estilo. Tenho vários utensílios indispensáveis para meu look diário. Por causa disso, a partir de hoje darei algumas dicas para vocês. A primeira é sobre minha segunda (vocês irão entender isso depois!) marca registrada: as tiaras!
Nos últimos anos, eu usei cabelo curto e para torná-lo mais feminino comecei a usar tiaras. Com o tempo, eles se tornaram tão presentes que não consegui mais abandonar. Então, aqui estão algumas delas, usadas pela personagem Blair Waldorf (outra apaixonada por esse acessório):






Além de super confortáveis, deixam o uniforme escolar com um toque pessoal e são super lindos!
Amanhã tem mais.
Beijinhos, StarGirlie.

Correndo Entre Dois Mundos

A neve me cobriu dos pés à cabeça
Minhas bochechas coraram como as de uma menina travessa
Meus sapatinhos prenderam na lama numerosa
Tão bem cuidada por uma rainha pecaminosa.

Meu vestido rasgava nas pontas
Mas minha alma apresentava uma alegria que a maldade ia contra
Meu cabelo ressecado pelo tempo seco
Como os de uma estragada e velha boneca.

Mas nada disso importava
Meu príncipe em algum lugar há muito tempo esperava
Desta vez, eu não me atrasaria
Porque essa chance a última seria.

Escrito por StarGirlie.

Someday My Prince Will Come: A Música Mais Escutada de Hoje

Em clima de contos de fadas (e de um primo muito fofo que é apaixonado pela Branca de Neve), escolhi uma música toda especial para o quadro. Essa canção, nessa versão, é uma das minhas favoritas. Ela me leva para u mundo onde o amor existe em sua forma mais bela, pura e eterna. 

Someday My Prince Will Come - Barbra Streisand





Beijinhos, StarGirlie.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As Facetas da Branca de Neve

Vocês devem ter reparado que eu sou viciada na Branca de Neve, certo? Por causa disso, resolvi reunir alguns dos desenhos mais fofos e lindos da minha princesa favorita que encontrei na internet.
















Tem coisa mais fofa do que essas duas versões? Nem consigo escolher uma favorita!




Algumas versões mais "humanas" da Branca de Neve











Muito fofos, né? Quais são seus preferidos?
Beijinhos, StarGirlie.

Resultado da Enquete: Um Casal Realmente Amado

Estamos na reta final de O Beijo da Morte e por isso, mais uma enquete sobre a novela acabou. E teve um resultado chocante, quase uma lavada contra os outros concorrentes! Ao contrário da última enquete, todas as opções foram votadas. E o casal favorito dos leitores é...


Eles são um casal muito fofo! Não tem como não amar! E pensar que Bianca praticamente o odiava no início da novela. Tanta coisa mudou...
Beijinhos, StarGirlie.

Madi e August: Propaganda de O Beijo da Morte


E aí? Estão ansiosos para a última semana de O Beijo da Morte? 
Beijinhos, StarGirlie;

35º Capítulo de O Beijo da Morte

Trigésimo Quinto Capítulo
Bianca

         Meu corpo tremia. Nunca sentira nada igual. O poder era demais para meus ossos, mas eu tinha que sobreviver. Por Madi. Por James. Por Nate. Por Lilá. Nada mais importava. Eu só precisava sobreviver até o fim da Batalha e tudo estaria bem.
         Pelo menos, eu estava revigorada depois da mini maratona de beijos com James. Bastava apenas um beijo de amor verdadeiro para restaurar minha saúde e, bem, fizemos muito mais que isso.
         Podia escutar todos os vampiros explodindo a certa distância. Alguns resistiam. Aqueles que sabiam sobre as Ners não eram capazes de morrer com feitiços. Teríamos que enfrentá-los pessoalmente. Não havia problema algum nisso. Entretanto, algo me dizia que tudo sairia de controle.
         Paramos de murmurar. A chuva parara de cair. Os passos não eram mais audíveis. Finalmente, retomava meus sentidos e podia sentir o toque dos dedos de James nos meus. Queria poder fugir com ele para um lugar onde não nos encontrassem.
         Quando o silêncio se estabeleceu, tanto James quanto Nate se curvaram para perto de mim e sussurraram em meus ouvidos:
         -Feliz aniversário, Bianca.
         Eu não sabia do que eles estavam falando, até que me lembrei de que dia era hoje. Obviamente, já passara da meia-noite e meus dois cavalheiros estavam tentando me distrair da guerra. Era incrível como eles conseguiam ser meigos não importava a situação.
         Madi me abraçou, com lágrimas nos olhos. Percebi que em seus pensamentos ela não conseguia me ver envelhecendo. Temi que aquela sua previsão estivesse certa. As Ners tinham o dom da visão futura, mas algumas vezes errávamos. E essa era minha última esperança.
         -Que você viva muitos anos mais, querida – disse August, educado como seu “filho”. Karl, Helena e Lilá também foram adoráveis comigo, mas ninguém realmente estava feliz. Sabíamos que Amélia, Manoela e Vitória estavam a caminho. As três vampiras que sobreviveram ao nosso ataque.
         Deixei que Nate me aconchegasse em seus braços, antes de finalmente estar com James. Era a ele que eu pertencia, mas meu coração avisava que não seria por muito tempo. Apertei mais meu abraço e desejei com todas as forças que houvesse mais tempo. Não podia perder meu vampiro. Nunca.
         O que está acontecendo, Bianca? Sua mente está tão... Triste. E hoje é seu aniversário. Seu aniversário de quinze anos.
         Mas James... Eu perdi muito tempo no colégio, não tenho uma vida normal, descobri que meu pai queria me matar e o vi ser morto pelo meu namorado – desculpa Bia... – Sem desculpas. Não é culpa sua. Só que eu não consigo mais ser a Bianca de antes. Tudo mudou tanto. E nós dois sabemos que meu fim está próximo.
        Você sabe que pode reverter o destino! Você é uma Ners...
         Acima de tudo, eu sou humana. Eu vou morrer, James. E ninguém pode impedir.
        Antes que percebesse, eu estava chorando sem parar. James tentava inutilmente me acalmar, mas ele também sofria. Nossa grande história de amor estava prestes a acabar e não havia nada que pudéssemos fazer.
         -Apenas me beije – disse James me surpreendendo. Subi na ponta de meus dedos e uni nossos lábios mais uma vez. Sabia que não era certo se empolgar na frente de minha mãe e da Helena, mas não conseguia me controlar.
         Além disso, aquele beijo era totalmente diferente dos outros. Havia algo estranho. Era bom, mas incomum. James estava fazendo algo e eu não conseguia saber o quê. Então, acabou.
         -Parabéns, casalzinho. Que tal lutarmos agora? – disse Amélia saindo das sombras. Seu sorriso foi a única coisa que vi antes dela... Bem, pular em cima de mim. E tudo se escurecer.
Escrito por StarGirlie.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Keep Holding On: A Música Mais Escutada de Hoje

Ontem apresentei a versão do Glee de Misery, por motivos envolvendo minha volta às aulas e tudo mais. Hoje a música é como um hino que me ajuda sempre que estou triste ou algo parecido. Além de tudo, a Avril Lavigne é uma das minhas cantoras favoritas e a ídola da minha querida amiga, Joice! 



Beijinhos, StarGirlie. 

Um choro de travesseiros

Seu corpo sofria uma overdose de sofrimento
De doces e perdidos pensamentos
De amizades e inimizades angustiantes
E de muitas lembranças de um passado distante.

Suas lágrimas o travesseiro empoçava
Sua dor o cruel mundo ignorava
Um dia, ela sabia, fora amada
Mas hoje era apenas uma alma desprezada.

Sua mágoa era insignificante
Quem iria ligar para seu pesar constante?
Ela era apenas a sensível 
Num mundo inverossímil.

Em algum momento, sua alma repousaria em um descanso harmonioso
Mas aquele fim tão doce, tão bondoso
Estava a milhares de quilômetros de distância
Em um mundo onde o carinho ainda tinha sua importância.

Escrito por StarGirlie.

Uma "briguinha" de colégio: Propaganda de O Beijo da Morte


Beijinhos, StarGirlie.

34º Capítulo de O Beijo da Morte

Trigésimo Quarto Capítulo
Lilá

         Peguei-me divagando. Bianca parecia agitada, mas mesmo assim... como se pudesse vencer todos aqueles vampiros. Outra coisa parecia deixá-la daquela forma, mas não entendi o que na hora.
         James estava quase... feliz!? E, minha filha, que continuava em meus braços, lançou um olhar estranho para sua tia. Malícia. O que estava acontecendo com eles? 
         -Vamos dar as mãos. – disse Madi, dirigindo-se para a filha e também para Helena.
         Olhei para ela, não querendo largar de minha criança, que agora aparentava ter três anos.
         -Mamãe, é o melhor. – disse Helena, com seus olhinhos infantis, mas fortes.
         Soltei um suspiro.Aquilo era difícil. Difícil demais.
         Acho que Helena compreendeu que eu não conseguiria fazer isso sem ajuda, então olhou para o pai, já transformado novamente em humano.
         -Papai? – perguntou ela, e ele veio até mim. Desviei o olhar, pois sabia que estava desesperada como nunca antes estivera. Sentia minha filha indo embora.
         Karl tocou meu rosto de forma delicada, e lembrei-me daquela noite... Queria tanto poder ser uma adolescente normal. Uma com inseguranças normais, com problemas normais. Sim! Eu queria ter até mesmo as piores coisas, desde que...
         Desde que eu não estivesse envolvida num mundo onde não se pode sair uma vez que se está dentro.
         Finalmente, deixei as lágrimas rolarem e o abracei, soltando Helena. Todos viam o meu desespero. Era demais para mim.
         -O que aconteceu, filha? – perguntou meu pai, se aproximando. Larguei Karl por uns instante.
         -O que aconteceu!?!? – perguntei, brava. – Caramba, você ainda pergunta O QUE ACONTECEU? – respirei por meio segundo, antes de desembuchar tudo. – Nunca tive uma mãe! Nunca fui amada! Nunca pude fazer amizades reais, por medo que fizesse algo de errado com qualquer humano! Nunca tinha nem sequer beijado alguém antes de conhecer Karl! E tudo que eu mais queria, tudo que eu mais cobiçava, era nunca ter sido vampira, nunca saber da existência dos vampiros! E, de repente, chega Bianca. Vejo-me, então, não sendo mais um monstro. Sendo normal! E é aí que me apaixono. Por quem!? Por um lobisomem! E, claro, fico grávida. E me desespero, mas para quem falar? Bianca está em crise, e é uma Ners. James nem sequer presta atenção em mim. Meu pai está ocupado demais, sempre. E eu fico sozinha. Sozinha tendo que lidar com uma gravidez na adolescência e, adivinha!, com um problema com VAMPIROS ASSASSINOS! –berrei. – E você me pergunta QUAL É O MEU PROBLEMA? Minha própria mãe me odeia! Mas, apesar de tudo, o pior não é isso. O pior é que eu tive minha filha, e a amo. A AMO, entendem? E sabe o que estou fazendo agora? Deixando-a ir. Vendo-a a se machucar...
         Neste momento, não agüentei mais. Todos permaneciam calados, e caí no chão aos soluços. Era difícil demais. Impossível para mim.
         -Mamãe, eu também te amo. – disse Helena, quebrando todo o silêncio, como se de tudo que eu tivesse dito, aquela fosse a única coisa em que realmente tivesse prestado atenção. Continuei a desabar.
         -Não vamos te deixar sozinha mais. – falou James, me surpreendendo.
         E foi então que ergui os olhos molhados e percebi. Eles haviam dado as mãos. Todos, haviam dado as mãos.
         E, no meio do círculo, lá estava eu. Lá estava eu, sendo protegida por todos.
         Naquele instante, me senti mal. Não por ter falado tudo que eu achava, mas por ter realmente achado tudo aquilo.
         Todos tinham problemas. Bianca se apaixonara por um vampiro e descobrira ser poderosa demais. Madi percebera que sua filha estava partindo, assim como eu percebera que Helena precisava ir. James estava vendo o amor da sua vida lutar para salvá-lo. Karl notava, assim como eu, que Helena estava em perigo e não tinha como protegê-la. August estava tentando não deixar que nada desse errado com sua família. Nate via Bianca feliz com outro, mas não reclamava.
         Por que ela estava, de fato, feliz.
         E eu, além de todos os problemas, incumbia aquele círculo também o meu egoísmo. Meu egoísmo, que agora saía para fora por meio de lágrimas.
         Levantei, secando meus olhos. Devia levantar, senão por mim, por todos eles que se sacrificaram.
         Percebi instantaneamente que já ouvia os vampiros perto. Teríamos de agira rapidamente.
         No segundo que pensei isso, Madi, Bianca e Helena começaram um mantra.
         - Adsequi non potes, quia semper amor regnet. Adsequi non potes, quia semper amor regnet. Adsequi non potes, quia semper amor regnet. Adsequi non potes, quia semper amor regnet.
         Em segundos, todos nós repetíamos.
         E toda a dor, a solidão, a angústia, o medo... Tudo que senti... Não sentia mais. Era como algo que nos iluminava. Como luz.
         Repetíamos, repetíamos, repetíamos... E, olhando para as três Ners do grupo, que eram as mais centradas nas palavras, escutamos uma barulho.
         Um longo e alto pio.
         Haviam pessoas morrendo. Ou, pelo menos, coisas explodindo.
         By Babi

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Música Mais Escutada de Hoje

Decidi que uma ótima forma de todo mundo conhecer uma música nova é mostrar a que mais escutei durante o dia. Algumas vezes, eu escuto a mesma música vários dias seguidos por isso que esse quadro pode não ser diário. Hoje a escolhida é em homenagem a minha querida amiga Lily.

Misery - Cover do Glee


Dia 6 de fevereiro, a gente vai arrasar com essa música né?
Beijinhos, StarGirlie.

A Água Que Não Me Levou

Ela fechou os olhos
Desejando com todas as forças
Que o mar fosse capaz de levá-la
Que sua dor morresse antes de entrar nas águas.

Seu cabelo verteu lágrimas
Lágrimas de um planeta em ruínas
Como seu coração
Como as almas que ali habitam.

Cada pedaço de sua pele queria se desprender
Cada leve fio de cabelo desejava flutuar
Cada músculo de seu corpo prestes a adoecer
Cada respiração tentando o sofrimento dissipar.

Ela nunca desejou tanto que o mar a levasse
A libertasse desse tormento que um dia a vida se tornou
Os sorrisos passaram a ser lágrimas
E seu sonho em pesadelo se transformou.

Escrito por StarGirlie.

Bianca e Lilá: Mais Uma Propaganda Final


Beijinhos, StarGirlie.

33º Capítulo de O Beijo da Morte

Trigésimo Terceiro Capítulo

Bianca

Deixei que James corresse dezenas de quilômetros com Nate ao nosso lado. Era incrível como meu melhor amigo, mesmo sabendo que eu amava o vampiro, continuava me acompanhando. Sempre.
-Madi está bem? – eu não conseguia não pensar em minha mãe. Sabia que August a protegeria até o fim e que ela era extremamente poderosa, mas ainda a via como uma adorável dona de casa.
-Está sim – o James real que só conhecera há tão pouco tempo era totalmente diferente do que aparecia para as outras pessoas. Ele era educado e me amava mais do que qualquer outra pessoa no mundo. Simplesmente por eu ser eu mesma – August está com ela. Ele nunca vai deixar ninguém se aproximar de sua mãe.
Sorri ao perceber que aquilo era verdade. Todos haviam encontrado um par perfeito. August e Madi. Lilá e Karl. Eu e James. Até Anderson e Amélia. Menos Nate. Meu melhor amigo não encontrara uma pessoa que o amasse.
-Bia? – Nate me chamou enquanto corria. Eles sabiam que os vampiros nunca parariam de correr e um confronto começaria. Mas as Ners estavam se unindo, de forma que a batalha fosse favorável para o nosso lado – Você por acaso estava pensando em mim?
Corei instantaneamente. Nate nem precisava de uma resposta formal, mas esperou que eu dissesse algo. – Por quê?
-Porque eu te vi me imaginando sozinho – abaixei meus olhos e percebi que James estava mais tenso que o normal. Ele odiava a relação que eu tinha com Nate. Sabia que a culpa era sua. Tudo realmente começara quando o lobisomem me salvou de Charles – E algo me avisou que aquela imaginação não pertencia a mim.
James então parou. Ele olhou para trás exatamente quando meu coração deu um salto. Podia escutar as vozes de Helena e Madi em minha mente. Aquele era um efeito temporário. Daqui alguns dias estaríamos desconectadas novamente. Mas a união dera certo!
-Estamos preparados – no momento em que meu vampiro dissera isso, o mundo pareceu cair. A chuva chegou de repente e nos encharcou. A terra parecia tremer sob nossos pés.
Então, duas mãos enlaçaram as minhas. Do lado direito, estava James em sua mais gloriosa forma. Do outro, Nate parecia engolir o medo. Ele podia ter mais do que apenas 14 anos, mas nem de longe era tão antigo quanto meu... Namorado?
Aquela palavra não viera de minha mente... Era James! – Como você conseguiu isso?
O vampiro sorriu e eu senti em minhas entranhas o quanto ele queria poder me beijar naquele momento. Mas estávamos no meio de uma guerra e Nate estava ali.
-Apenas uma pessoa consegue entrar na mente de uma Ners em toda a sua vida. Ela pode transmitir tudo que quiser para outras pessoas, mas só um ser conseguirá adentrar seus pensamentos.
-É a pessoa para quem foi destinada – completei em voz baixa, mas Nate me ouvira e estremecera de leve. Ainda doía em meu coração deixar claro que ele não era minha escolha.
Esperava que James assentisse ou algo parecido, mas ele fez o que eu não imaginava. Puxou-me para longe e nos posicionou atrás de alguns arbustos. Nate não podia nos ver dali, nem nos ouvir.
-O que... – mas antes que pudesse responder, a mente de James entrou na minha. Bianca, eu preciso te dizer uma coisa.
-O quê? – era tão estranho aquela sensação. Tê-lo ocupando meus pensamentos era mais intenso do que qualquer outra coisa no mundo.
-Eu te amo – de repente, meu corpo agia sozinho. Minhas mãos seguraram o cabelo de James e ele me beijou de uma forma intensa como nunca antes.
Eu podia sentir seus dedos descendo por minha coluna, sua respiração em meu ouvido, sua mente pedindo mais como a minha. Naqueles minutos, não havia guerra. Nós dois só queríamos acabar com o desperdiço de tempo que nos vinha atormentando há mais de cem anos.
Sim, em seus braços, eu conseguia perceber que o estivera esperando por todas suas encarnações. Mas ele só podia encontrar a Bianca que eu era hoje.
A minha respiração estava ofegante e eu mal conseguia pensar se minha mãe, ou pior, Helena, conseguiam ver aquela cena. Pelo modo como ambas conversavam, percebi que não. James a estava bloqueando.
-Precisamos ir – arfei. O vampiro me afastou lentamente e os dois voltaram para o lugar onde abandonaram Nate. Nem precisava imaginar minha aparência. Madi exclamou em choque ao perceber o modo como sua filha estava desalinhada. Rezei para que ninguém tivesse uma mente muito suja.
-Eles estão chegando – disse Lilá. Todos estavam ali reunidos. O exército do bem era muito pequeno. Mas todas as Ners existentes na Terra estavam juntas e prontas para enfrentar tudo que viesse pela frente.
-Agora – e toda a existência que eu conhecia mudou.

Escrito por StarGirlie.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Minha Vingança













"A forma como você fala me faz ter vontade de arrancar seu pescoço. Seu modo de andar, sem educação nem mínimo cavalheirismo, me produz um ódio difícil de suportar. Em poucos dias, cada parte de seu corpo estará sedada com meu olhar de raiva. Seu afastamento me fará respirar e cada segundo será apreciado como se fosse o último. Você veio me atormentar, mas esqueceu-se que passei muito em minha vida. Sou formada em vingança, doutorada em ódio e mestrada em falsidade. Se continuar deste modo, suas palavras serão as suas finais."

Beijinhos, StarGirlie.