terça-feira, 29 de novembro de 2011

25º Capítulo de Fofoqueira Fina 3

25º Capítulo da Terceira Temporada


                -Carol! Carol! – gritou Olivia quando encontrou sua prima desmaiada em seu quarto. Estava ali para explicar o beijo com Leo. Dizer que aquilo fora um erro, que ela mesma não aceitava aquele romance, pois amava, acima de tudo, Jake. Além disso, aquela era uma forma de fugir de Alice.
                Sua ex-melhor amiga aparecera cheia de deboche em sua casa e tentara convencê-la sobre sua inocência nisso tudo. Obviamente, nem ela nem Leo acreditaram e a expulsaram da casa. Logo depois, os dois saíram também.
                -Caroline! – Liv sabia que não podia carregar sua prima nos braços, mas também não a deixaria sozinha nem por um segundo. A casa estava vazia e o telefone, na sala. Não podia abandonar Carol de jeito nenhum.
                O tempo passava e o corpo de Caroline não mudava. Liv chorava desesperadamente. Não podia perder sua prima também. Já bastava Jake.
                -Liv? – perguntou Carol com a voz fraca, seus olhos se abriram lentamente.
                -Carol! – Olivia a abraçou – O que aconteceu?
                -Eu tentei me matar. Com os remédios que tomo – e assim, Carol contou para Olivia o que um dia contara para Eduardo. E os mistérios acabavam a cada dia. Exceto um: quem era a Fofoqueira Fina?
Sete meses depois...
                -É claro que não. Você tem que colocar aquela mesa ali! – brincou Liv, enquanto ajudava Leo a montar o apartamento onde moraria. Com Mary. A prima postiça já estava prestes a dar a luz. Sua barriga estava enorme e aquilo deixava Leonardo hipnotizado. Era como se a menina já estivesse saindo do ventre da mãe. Sim, era uma menina.
                -Ah, que coisa, chefe! – retrucou Leo, jogando-se ao lado de Olivia no sofá. Seu braço a envolvendo e ela pôs sua cabeça em seu ombro – Obrigada pela ajuda, o apartamento está ficando lindo.
                -Não precisa agradecer. A melhor amiga serve pra isso – disse Liv fazendo cócegas em Leonardo. Era incrível como ambos se ajudaram nos últimos meses.
                Uma batida na porta ecoou pela grande sala. Devia ser Mary ou até mesmo Caroline. Ultimamente, poucas pessoas faziam parte da vida de Olivia e Leo. Pais, Mary e Carol. O resto, bem, era o resto.
                Porém, quando Leo abriu a porta, quem entrou não era nem Mary, nem Carol, nem Monica e Daniel ou Julie e Thiago. Era Yuri.
                -O que você está fazendo aqui? – Olivia cobriu sua barriga como aquilo fosse uma espécie de ponto fraco perto de seu ex-namorado.
                -Eu vim relatar mais uma morte – Yuri tinha o rosto inchado, as lágrimas ainda caindo. Aquela perda era de alguém próximo e aquilo era claro.
                -Quem foi dessa vez? – Leo estava desesperado. Tinha medo por ele, por Liv e seu bebê, e por Carol. Mary nem passou por suas preocupações.
                -Georgia.
                Olivia sentiu uma pontada na barriga. Nem era tão amiga de Georgia. Na verdade, elas eram inimigas, mas isso não significava que quisesse a morte dela. E todas as pessoas ao seu redor partiam lentamente. Jake, Georgia... E ela mesma.
                -Ai! – gritou Olivia, enquanto sua bolsa estourava. Leo se aproximou desesperado de sua melhor amiga. Seus braços a envolveram e rapidamente Yuri correu para perto dos dois.
                -Aguente, Liv! – Leo começou a correr com elas em seus braços, chegando em menos de dois minutos até o carro – Sobreviva!
                Yuri foi colocado como motorista, enquanto Leo ajudava Olivia a respirar no banco traseiro. A garota não tinha mais consciência alguma. Seu corpo convulsionava sozinho. Ela estava perdida. Sua previsão se concretizaria.

(Perspectiva de Olivia)
                Não conseguia enxergar. Só havia dor em todo meu corpo. Sabia que não era por causa do parto e sim porque era minha hora de morrer. Leo estava errado. Minha previsão estava correta. Eu não cuidaria de minha filha.
                Também não era capaz de escutar, apenas conseguia entender as lembranças que passavam por meus olhos. Lembrei-me da primeira vez que encontrei Jake, de seus olhos, de sua voz. De nossa primeira noite juntos e das outras que vieram depois. E então, recordei-me do meu primeiro beijo com Leo. De como, mesmo sendo uma forma de provocar Carol, fora tão especial. Quando achei que só apareceriam boas lembranças, vi Alice e Yuri chegando juntos na festa de Eduardo.
                Estava isolada em grades de lembranças, não tinha para onde fugir. Minha filha estava prestes a nascer em um mundo onde Alice e Spencer tentariam matá-la. Seria um lugar perigoso, mas ela seria feliz. E de alguma forma, sabia que Leo seria um ótimo pai. Mesmo não sendo o verdadeiro.
                Quando minhas esperanças estavam acabando, escutei:
                -Sobreviva! – era a voz de Leo.
                E naquele momento soube. Eu não morreria. Não agora.
                “O está prestes a dar a luz. Y e L estão ajudando-a. G morreu. O que mais pode acontecer com esses ‘coitadinhos’? – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.

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