quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Evolução de Nossas Novelas

Eu e Babi começamos a escrever nossas novelas em 2010. A primeira, chamada de "Os Laços de Uma Rosa", foi lançada no dia 1º de outubro de 2010. A mais recente, "Fofoqueira Fina 3" começou no dia 9 de outubro de 2011. Exatamente um ano e 8 dias depois! (E FF3 é nossa oitava novela, coincidência né?)

Durante esse período, nossas novelas passaram por diversas mudanças, segue abaixo quais foram:

-Após "Os Laços de Uma Rosa" e "As Duas Faces da Rosa" começamos a escrever em torno de duas páginas por capítulo, como pode ser visto em OMG!;
-Nos afastamos do tema "Barbie" e passamos a tratar de assuntos como assassinatos, anjos, bruxos e, acima de tudo, amores;
-Passamos a postar as novelas no Feitiço das Palavras e não mais no BWorld;
-Colocamos várias imagens nos capítulos, ao invés de uma ou nenhuma;
-Passamos a criar posts com descrições dos personagens;
-Criamos páginas com as novelas separadamente;
-Tivemos problemas com as páginas de Fofoqueira Fina 1 e 2;
-Cada capítulo passou a ter uma música como trilha-sonora;
-Criamos "trailers" de fotos  para as novelas;
-Propagandas das novelas começaram a ser publicadas no blog;
-Banners para divulgação das histórias foram feitos;
-Enquetes sobre as novelas passaram a ser feitas;
-Cenas passaram a ter trilha-sonoras separadas ao invés de uma apenas para o capítulo inteiro;
-Capítulos passaram a não ser postados todos os dias;
-Capítulos voltaram a ser postados todos os dias;
-Foi criado um trailer para a novela e publicado no Youtube.

Muita coisa mudou, não é mesmo?
Beijinhos, StarGirlie.

Nosso Outra Vida

Inspirada depois da "carta" de Babi, resolvi criar o "oposto". Invés do futuro tratarei do passado. Espero que não se importe, Babi.

         Eu estava sentada em algum balanço feito de um pneu velho, meu cabelo curto e ondulado balançando levemente ao vento. Minhas bochechas estavam coradas, não lembro bem se meus olhos estavam molhados. Talvez fosse só a brisa que me fizesse lacrimejar. Ou era mesmo a tristeza, não sei dizer.
         Meu vestido longo era feito de cores pásteis e que combinava claramente com minha pele rosada. Meu cabelo escuro se destacava naquele dia de inverno. Estava muito frio, mas não podia te deixar. Não sem antes me despedir.
          Então, você apareceu. Estava lindo. Vestido com suas roupas simples, mas sempre apresentáveis, seu corpo se movia rapidamente sobre a colina, chegando cada vez mais rápido ao balanço onde eu estava. Seu cabelo, um pouco mais longo desde nosso último encontro, parecia opaco, como seus olhos. Algo havia mudado apesar de você parecer o mesmo.
          "Estou partindo" foi a única coisa que pude lhe dizer.  Observei seus ombros se curvarem, seus olhos procurarem desesperadamente uma mentira nos meus. Mas não havia nenhuma. Eu realmente estava o deixando.
          Não sei quem começou a chorar primeiro. Se foi você, com seus olhos tristes. Ou se fui eu, que um dia imaginei que o adeus não seria tão difícil. "Mas eu te amo" sussurrou meu amado, me puxando para seus braços. Recusei-me a encará-lo com medo de desistir.
          "Essa é minha chance de crescer. Eu preciso ir embora. Não posso ficar aqui. Esse lugar está diminuindo minha vida!" exclamei entre soluços. Sabia que era mentira. Os motivos para estar partindo eram outros.
           Ele nem podia imaginar, mas eu estava deixando a cidade, pois sua vida corria perigo ao meu lado. Pessoas estavam me perseguindo e em pouco tempo, alcançariam-o.
           O silêncio entre nós dois foi desesperador até que decidi me levantar e partir imediatamente. Quanto mais tempo passasse ao seu lado, mais difícil seria deixá-lo. "Não vá. Por favor" gritou meu amado, tentando me alcançar, enquanto meus pés corriam. "Fique. Fique comigo!" sua voz ecoou no local, enquanto a chuva começava a cair.
           Entretanto, não pude sentir as gotas caindo em meu corpo. Apenas uma pontada afiada em minhas costas, um grito de dor. Porém, antes de tudo acabar, pude ver uma imagem me minha mente.
           Uma adolescente de cabelos e olhos escuros ria abraçada ao seu melhor amigo. Ele a olhava com amor. E ela também. Os dois pareciam um casal e, algo me dizia, que um dia seriam.
           Então, minha mente clareou e pude pensar. Um dia nos reencontraremos. Em outros corpos, em outra vida. E tudo acabou. Deixando para trás apenas a menina e seu melhor amigo.

Beijinhos, StarGirlie.

Caindo de novo

"Meses e meses se passaram. Palavras e palavras foram esquecidas. Sentimentos e sentimentos, ultrapassados. Entretanto, uma coisa não acabou. Nós dois"

Beijinhos, StarGirlie.

O Fim de Novembro

"Este mês não foi como os últimos dois. Em novembro, me aproximei de amigos verdadeiros, apaixonei-me novamente por amores antigos, sofri por antigos problemas. No penúltimo mês do ano, tive que me despedir de pessoas que amo. E não sei se você reparou, mas nossa despedida foi a única diferente. Isso eu fiz de propósito"

Beijinhos, StarGirlie.

Carta ao Homem Perfeito

        “Querido Homem Perfeito,
       Sei que está aí em algum lugar. Então, espero que receba esta carta, e a leia com todo carinho.
       Ontem estava pensando em você. Quer dizer, eu sei quem você é. Só estava recordando nosso futuro.
       Sei que você será inteligente. Saberá rir das minhas piadas sem graça, e até complementará com outras.
       Sei que cantarolará músicas velhas, e que me puxará para dançar enquanto eu estiver fazendo o jantar.
       Sei que, quando eu entrar na sala, talvez da faculdade, do colégio, do curso... me olhará e, vendo meu atraso, mostrará que haverá um banco vago ao seu lado. Eu correrei para lá, tropeçando, enquanto agradecerei. Você dirá algo como “não há de quê”, e depois fará algum comentário sobre o livro que está em minhas mãos. Tudo isso enquanto o professor explicará o assunto.
       Sei também que, no nosso primeiro beijo, estaremos fazendo um trabalho em sua casa. Nossos braços se tocarão (mas apenas de leve! – o suficiente para que uma energia boa percorra nossos corpos). Nos olharemos, e eu virarei o rosto, tímida. Você, que é também tímido, tomara um pouco mais de coragem, pegaria no meu queixo e viraria minha cara, de modo a encarar seu rosto. Será gentil, me cuidará de forma linda, e me amará intensamente.
       Sei que você não será muito feio, nem muito bonito. Será exatamente na medida.
       No nosso primeiro encontro, me fará algo em casa. Obviamente, queimará. Acabaremos por pedir comida japonesa. Não se preocupe, estará uma delícia.
       Ao final da noite, me mostrará todos os livros estranhos, seus projetos de romances ficcionais e suas músicas que falam sobre um tal revolução que estará acontecendo.
       Quando eu estiver lendo meu livro, sentada na varanda, sei que chegará de mancinho, sentará na outra cadeira, e me observará, entretida. Até que eu pare, lhe olhe feio e você finalmente me puxe para um beijo.
       Sei que, em determinado dia, me chamará de princesa. Sei também que estarei trabalhando, numa bela manhã, e receberei flores.
       Também sei que me dará, no nosso primeiro dia dos namorados, uma corrente de conchas, ou talvez de pedras, algo caseiro, que você mesmo tenha feito.
       Quando me pedir em casamento, estaremos no alto de um prédio, olhando as estrelas passarem. Você dirá “qual seu maior desejo?”, e eu responderei “você”. Depois disso, lhe farei a mesma pergunta. Você sorrirá, levantará de leve a cabeça e dirá “me casar com você”. Ele me estenderá um anel, e o abraçarei, dizendo “sim, sim, sim...”.
       Sei também que quando eu estiver estressada, segurará minha mão e me dirá os motivos por ter se apaixonado.  Sei que aceitará minhas decisões, e que as apoiará.
      
       Logo que eu lhe contar sobre nosso primeiro bebê, você sairá correndo, e só voltará depois de gritado para todo o mundo o quão feliz está. Eu começarei a chorar, com emoção, percebendo que minha vida finalmente está perfeita.
       Você me abraçará, assim que voltar, e colocará nosso CD preferido no rádio. Apagaremos quase todas as luzes e ficaremos ali, daquela forma, apenas pensando em tudo que acontecera.
      Chegará um dia, em que estaremos mais velhos. Pensaremos nos nossos filhos, já adultos, e lembraremos da nossa primeira conversa. Tudo começou com um “obrigada”.
       E tudo acabará com um “eu te amo”. O mais profundo, lindo e verdadeiro, eu te amo.
       Mas sei que nada disso aconteceu. Ainda. E acho que, desta vez, é você que está atrasado. Quer dizer, o tempo está passando.
       Mas não faz mal. Sempre estarei guardando seu lugar.
       Só ande rápido, está bem?
       De Babi.”

E lá vai ela, se apaixonando novamente

          Eva não acreditava que estava cometendo o mesmo erro pela terceira vez em dois anos. Estava se apaixonando pelo garoto por quem,  há mais de quatorze meses, jurara que nunca sentiria nada. Ele não era o certo. Não podia ser.
          Porém, agora vinha novamente aquela onda de nervosismo que só ele conseguira produzir. Sim, o outro era encantador e a fazia sorrir sem motivo algum. Só que essa era a diferença. Enquanto um era simplesmente o motivo para Eva acordar todos os dias praticamente de madrugada, o segundo era cheio de detalhes. Nada na relação dos dois era simples.
          Felizmente, três meses separavam ela de outra decisão. Pois, bem, vocês acham que Eva conseguirá enrolar essa situação por  mais um ano inteiro? É claro que não.
          Um dos dois sairá do coração de Eva nessas férias. Só basta saber se quando os olhares do primeiro dia acontecerem, ela não voltará atrás e deixará o passado se intrometer no futuro. O que é bem provável, já que a garota indecisa já deixou o mesmo amado entrar em seu coração três vezes. Qual seria o problema de mais uma, não é mesmo?

Beijinhos, StarGirlie.

Eu acho... Que te amo?

O que estou fazendo?
Chego a me perguntar.
O que fiz?
Não consegui nem ao menos me concentrar para responder.
O que farei?
Não consigo nem imaginar.

Por que eu tinha que te escutar dizendo tudo aquilo?
Por que já sinto tanto sua falta?
Como vou sobreviver sem ter que responder às suas provocações?
De que forma rirei quando não te tiver ao meu lado?

Não posso estar caindo de novo
Não posso estar voltando ao começo
Já faz muito tempo que senti isso
E não há como este sentimento me dominar de novo.

Eu não posso me apaixonar por você
Já basta um lado achando que ama o outro.

Escrito por StarGirlie.

Dizendo a verdade

Brincamos demais
Brincamos com nossos sentimentos
Com nossas mentes
Com nossas verdades.

Era para semos apenas colegas
Mas quando ele foi embora
Nos tornamos melhores amigos
E não houve mais volta.

Agora, esse ano acabou
O nosso ano acabou.
Não te verei
Como não verei ele.

Acostumei-me com sua presença
Com sua forma de entreter
De me fazer sorrir.

Não sei se confio em meus ouvidos
Se acredito em seus olhos
Ou se me prendo àquele breve comentário
"Eu acho que te amo".

Como posso acreditar em algo
Quando não sei nem ao menos o que sinto?
O que sinto por você?
Bem, agora eu terei três meses para descobrir.

Escrito por StarGirlie.

Enfim de férias!!

Bem, após um ano de provas, aulas e muitooooos trabalhos, enfim tudo acabou. Finalmente nos formamos nessa série (sei que tanto eu quanto Babi já havíamos passado no 2º trimestre, mas iso não vem ao caso rsrsrsr)! Agora, há muito descanso pela frente, muitos livros para ler e mais novelas para escrever!! Beijinhos, StarGirlie.

26° Capítulo Fofoqueira Fina 3

   26º Capítulo da Terceira Temporada





              -Leo? Bebê? ELA O QUÊ? – disse Caroline, correndo para pegar o carro de sua mãe. Nunca dirigira na vida, mas tinha uma breve noção de como se fazia isso.
                Afinal, o bebê de sua melhor amiga estava por vir.
                Correu como louca. Levou buzinadas, quase bateu em algumas pessoas e foi xingada por diversos motoristas. E, mesmo assim, continuou sorrindo. 
                A coisa mais linda do mundo iria acontecer, e ela não compreendia como pudera ficar com tantos ciúmes. Ela teria seus bebês também, mas antes deveria encontrar a pessoa certa. Como Olivia fizera.
                Chegou ao hospital e estacionou o carro, dando solavancos, em um lugar qualquer. A chuva brandia no chão, mas Caroline não ligou para aquilo. Queria ver de uma vez sua sobrinha.
                Logo que chegou, encontrou a sala de espera vazia. A não ser, é claro, pelos seus dois meninos que ali estavam sentados: Leonardo e Yuri.
                Ambos pareciam ter chorado muito, e assim que os viu, Carol ficou assustada. Algo parecia ter dado errado.
                -O que foi? – disse ela, se aproximando do irmão.
                -Não é Olivia. – disse ele, vendo a expressão preocupada da garota. – O bebê já nasceu. Faz uns dez minutos. É uma menina linda. – falou, sorrindo ao lembrar-se da criança. – Mas nosso problema é outro.
                A menina olhou para Leo, mais aliviada, mas ainda curiosa.
                -Então o que foi? – perguntou.
                -Georgia. – disse ele. – Foi encontrada morta na própria casa. Asfixia.
                Caroline engasgou. Sua melhor amiga... morta... asfixia... essas palavras não faziam sentido na mesma frase.
                Sentiu sua visão sumindo, mas antes que assim o fizesse, sentiu também mãos a protegendo.
                Olhou nos olhos do seu salvador.
                Eram tão bonitos.
                E desmaiou.
               
                Acordou em uma cadeira. Uma cadeira da sala de visitas de um hospital, para ser mais específica.
                -O quê? – falou, piscando e tentando entender alguma coisa.
                -Oi, oi? Terra para Caroline? – disseram “Os Olhos”, sendo brincalhões. Então era Leo. O cara dos olhos.
                Riu um pouco, antes de se lembrar o motivo de ter desmaiado.
                Georgia.
                -Então é sério? – falou, sentindo seus olhos enchendo-se de lágrimas.
                -É. – falou ele.
                Os dois se olharam por um longo tempo. Ela, a melhor amiga. Ele, o melhor amigo. Sim, ambos sentiam a mesma coisa... dor, amor, saudades...
                Um voz falou nos auto-falantes, interrompendo os sentimentos de ambos:
                “O berçário está aberto para aqueles que quiserem visitar os bebês. Obrigada.”
                Leo e Caroline levantaram instantaneamente. O bebê de Olivia era prioridade naquele instante.
               Quando chegaram ao berçário, analisaram os bebês pelo vidro. Logo, Yuri também os encontrou.
                Um dos bebês que vestia rosa estava dormindo. Um anjo.   
                Outro, chorava sem parar. Um demônio.
                E, o último, olhava por todos os lados, absorvendo os detalhes. Sem dúvidas, aquela era Katherine, a filha de sua amiga.
                Um médico veio e entregou para os três tocas e luvas. Entraram no quartinho e correram para pegar a menininha.
                Yuri se afastou um pouco, com medo de ferir aquela criatura maravilhosa. Leonardo já foi fazendo gracinhas, e Kath sorriu ao vê-lo. Seria, sem dúvidas, um ótimo pai, para quem quer fosse.

                E  Caroline esticou o braço, pegando a menina. Era linda. Simplesmente linda.

                A abraçou. Leo ficou fazendo beicinhos, acariciando a cabecinha dela. Caroline ria, enquanto via o modo com que o bebê já se apegara a ele.
                Já até imaginava a primeira palavra que falaria... o primeiro passo que daria... o primeiro namorado que teria... tudo, tudo. Seu futuro seria brilhante, por ter uma mãe tão dedicada, e amigos tão fieis. Seria muito amada. Por todos.
                Carol então passou a criança para o colo de Leo, que a recebeu de forma delicada. Em um determinado momento, se viu imaginando-o como o pai de seus filhos.
                Mas era impossível.
                Então apenas riu, curtindo o momento. Logo, Yuri chegou e tomou intimidade com a criança.
                Caroline se afastou, observando ambos. Estavam uma graça, juntos. Juntos com Katherine.
                Saiu da sala, dando para os garotos privacidade com a princesinha. Sentou-se na cadeira do lado de fora e pensou em tudo que acontecera nos últimos meses. Aquele bebê fizera com que percebesse que Eduardo não era a pessoa certa.
                Terminaram.
                Após isso, dedicou-se a cuidar da amiga. Praticamente moravam juntas.
                Então pensou em como havia decidido se afastar de Leonardo. Até conseguira, mas naquele momento, em que segurava a criancinha de forma tão doce, tudo voltou. Os beijos, os abraços... tudo.
                E ela quis chorar. Mas não fez isso. Apenas, lembrou.
                Eram irmãos, e isso nunca mudaria.
                Logo, a porta se abriu e Leo saiu de lá de dentro.
                -É linda. – falou ele, sentando-se. Parecia extasiado.  
                -Sim. – disse a garota, antes de completar - Você vai ser um ótimo pai.          
                Leonardo virou-se.
                -Nunca serei pai. – falou, por fim.
                -Por que não!? – disse Caroline, assustada. Olhou nos olhos de Leo e não entendeu mais nada
                -Porque nós nunca... – falou ele, chegando mais perto de Caroline. - ...poderemos ter filhos juntos. – respondeu, antes que seus lábios se tocassem.
                By Babi

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Propaganda FF3

25º Capítulo de Fofoqueira Fina 3

25º Capítulo da Terceira Temporada


                -Carol! Carol! – gritou Olivia quando encontrou sua prima desmaiada em seu quarto. Estava ali para explicar o beijo com Leo. Dizer que aquilo fora um erro, que ela mesma não aceitava aquele romance, pois amava, acima de tudo, Jake. Além disso, aquela era uma forma de fugir de Alice.
                Sua ex-melhor amiga aparecera cheia de deboche em sua casa e tentara convencê-la sobre sua inocência nisso tudo. Obviamente, nem ela nem Leo acreditaram e a expulsaram da casa. Logo depois, os dois saíram também.
                -Caroline! – Liv sabia que não podia carregar sua prima nos braços, mas também não a deixaria sozinha nem por um segundo. A casa estava vazia e o telefone, na sala. Não podia abandonar Carol de jeito nenhum.
                O tempo passava e o corpo de Caroline não mudava. Liv chorava desesperadamente. Não podia perder sua prima também. Já bastava Jake.
                -Liv? – perguntou Carol com a voz fraca, seus olhos se abriram lentamente.
                -Carol! – Olivia a abraçou – O que aconteceu?
                -Eu tentei me matar. Com os remédios que tomo – e assim, Carol contou para Olivia o que um dia contara para Eduardo. E os mistérios acabavam a cada dia. Exceto um: quem era a Fofoqueira Fina?
Sete meses depois...
                -É claro que não. Você tem que colocar aquela mesa ali! – brincou Liv, enquanto ajudava Leo a montar o apartamento onde moraria. Com Mary. A prima postiça já estava prestes a dar a luz. Sua barriga estava enorme e aquilo deixava Leonardo hipnotizado. Era como se a menina já estivesse saindo do ventre da mãe. Sim, era uma menina.
                -Ah, que coisa, chefe! – retrucou Leo, jogando-se ao lado de Olivia no sofá. Seu braço a envolvendo e ela pôs sua cabeça em seu ombro – Obrigada pela ajuda, o apartamento está ficando lindo.
                -Não precisa agradecer. A melhor amiga serve pra isso – disse Liv fazendo cócegas em Leonardo. Era incrível como ambos se ajudaram nos últimos meses.
                Uma batida na porta ecoou pela grande sala. Devia ser Mary ou até mesmo Caroline. Ultimamente, poucas pessoas faziam parte da vida de Olivia e Leo. Pais, Mary e Carol. O resto, bem, era o resto.
                Porém, quando Leo abriu a porta, quem entrou não era nem Mary, nem Carol, nem Monica e Daniel ou Julie e Thiago. Era Yuri.
                -O que você está fazendo aqui? – Olivia cobriu sua barriga como aquilo fosse uma espécie de ponto fraco perto de seu ex-namorado.
                -Eu vim relatar mais uma morte – Yuri tinha o rosto inchado, as lágrimas ainda caindo. Aquela perda era de alguém próximo e aquilo era claro.
                -Quem foi dessa vez? – Leo estava desesperado. Tinha medo por ele, por Liv e seu bebê, e por Carol. Mary nem passou por suas preocupações.
                -Georgia.
                Olivia sentiu uma pontada na barriga. Nem era tão amiga de Georgia. Na verdade, elas eram inimigas, mas isso não significava que quisesse a morte dela. E todas as pessoas ao seu redor partiam lentamente. Jake, Georgia... E ela mesma.
                -Ai! – gritou Olivia, enquanto sua bolsa estourava. Leo se aproximou desesperado de sua melhor amiga. Seus braços a envolveram e rapidamente Yuri correu para perto dos dois.
                -Aguente, Liv! – Leo começou a correr com elas em seus braços, chegando em menos de dois minutos até o carro – Sobreviva!
                Yuri foi colocado como motorista, enquanto Leo ajudava Olivia a respirar no banco traseiro. A garota não tinha mais consciência alguma. Seu corpo convulsionava sozinho. Ela estava perdida. Sua previsão se concretizaria.

(Perspectiva de Olivia)
                Não conseguia enxergar. Só havia dor em todo meu corpo. Sabia que não era por causa do parto e sim porque era minha hora de morrer. Leo estava errado. Minha previsão estava correta. Eu não cuidaria de minha filha.
                Também não era capaz de escutar, apenas conseguia entender as lembranças que passavam por meus olhos. Lembrei-me da primeira vez que encontrei Jake, de seus olhos, de sua voz. De nossa primeira noite juntos e das outras que vieram depois. E então, recordei-me do meu primeiro beijo com Leo. De como, mesmo sendo uma forma de provocar Carol, fora tão especial. Quando achei que só apareceriam boas lembranças, vi Alice e Yuri chegando juntos na festa de Eduardo.
                Estava isolada em grades de lembranças, não tinha para onde fugir. Minha filha estava prestes a nascer em um mundo onde Alice e Spencer tentariam matá-la. Seria um lugar perigoso, mas ela seria feliz. E de alguma forma, sabia que Leo seria um ótimo pai. Mesmo não sendo o verdadeiro.
                Quando minhas esperanças estavam acabando, escutei:
                -Sobreviva! – era a voz de Leo.
                E naquele momento soube. Eu não morreria. Não agora.
                “O está prestes a dar a luz. Y e L estão ajudando-a. G morreu. O que mais pode acontecer com esses ‘coitadinhos’? – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

24° Capítulo Fofoqueira Fina 3

 24º Capítulo da Terceira Temporada

               E então sua prima estava grávida.
                “Que coisa ótima”, foi como Caroline viu as coisas. Ótima, mas apenas para Olivia.
                Caroline sentou-se na cama, olhando a foto de quando Leo e ela ainda estavam perdidamente apaixonados. Fora uma época tão feliz.
                Que se fora.
                As lágrimas não vieram dessa vez. Gostaria que nada daquilo estivesse acontecendo, que ainda pudesse pensar que encontraria o amor e seria, para sempre, feliz.
                Mas não podia pensar assim, pois seu amor, o verdadeiro e único, era Leo. E eles nunca poderiam ficar juntos.
                E, muito menos, ter filhos, como Carol tanto sonhara.
                Uma mensagem começou a piscar no celular da garota. Minha, obviamente.
                Ela largou a foto e foi pegá-lo.
                Logo que assim fez, uma foto apareceu na tela. Sabia quem a havia mandado, mas deixou o celular cair assim que compreendeu tudo.
                A foto mostrava Olivia e Leonardo. Se beijando.
                Colocou as mãos na boca.
                -Como ela pôde? – sussurrou.
                Primeiro, pensou em Eduardo. Não haviam conseguido chegar no “ponto”, tanto pela falta de oportunidade, quanto a de vontade por parte de Caroline. Era estranho pensar assim, mas ela realmente desejara que seu primeiro fosse Leo.
                Enquanto isso acontecia, Olivia ficava grávida. Não entendia como, além de roubar seus sonhos, ela pudera beijar aquele que todos sabiam, era o amor da sua vida.
                E que Olivia também sabia, era seu irmão.
                Finalmente, as lágrimas vieram. E não pelo beijo, ou mesmo pela gravidez da prima. Aquele choro era inteira e completamente por saber que Olivia não estava errada. Quem estava, ali, era ela.
                Já estava chorando há um bom tempo, quando olhou para o lado e viu, no canto de seu próprio quarto, uma bolsinha. A bolsinha que Eduardo lhe dera.
                A bolsinha com seus remédios.
                Levantou-se e pegou-a. Desde que conhecera Eduardo, ela tomava aqueles comprimidos. Sem eles, morreria.
                Mas ninguém sabia disso. Ninguém além de Eduardo, que a ajudara. Eduardo e eu, claro. Hipericum perforatum, era o nome que estava escrito nas caixinhas.
                A bolsa, recentemente abastecida, possuía vários deste. Pegou um punhado na mão, e os engoliu de uma vez só.
                Se não podia ter Leo, não queria ter nada.
"Será que C sobreviverá a esta overdose de tristeza? - FF"
                By Babi

domingo, 27 de novembro de 2011

Resultado da Enquete

Segundo nossa enquete, a maioria das pessoas achou "Amanhecer: Parte 1" perfeito inclusive eu e a Babi! Parabéns Bill Condon (o diretor do filme) pelo trabalho maravilhoso que fez!


Beijinhos, StarGirlie.

23º Capítulo de Fofoqueira Fina 3

23º Capítulo da Terceira Temporada


                Olivia sentou-se no chão, afetada. Sua boca estava seca e seus olhos cheios de lágrimas. Seus braços envolviam seu próprio corpo e ela queria apenas morrer. Não podia acreditar no que estava acontecendo.
                -Filha! O que houve? – Monica entrou em seu quarto e correu para abraçá-la. Olivia tremia em seus braços e os soluços eram desesperados – Diga-me! Diga-me agora!
                -Eu não posso... – começou Liv, mas sua mãe logo a cortou:
                -Claro que pode. Você sabe que pode sempre contar comigo – Monica tirou o cabelo castanho claro de seu rosto, lembrando-se rapidamente de Daniel. Fazia semanas que os dois não se viam. O casamento não ia muito bem.
                Olivia limpou as lágrimas e puxou sua camiseta ainda mais para baixo. Monica então entendeu. Suas mãos impediram as de Liv e ela puxou o tecido para cima. Observou o rosto fino de sua filha e disse:
                -Você está grávida.
                Liv caiu em um choro desesperador, mas sua mãe não a abraçou. Faltava algo a lhe dizer antes de acolhê-la:
                -E é de Jake.
                Não foi preciso dizer nada. Aquilo era claro. O único garoto com quem Olivia dormira em toda sua vida. Agora, aos 17 anos, ela estava grávida. E Jake morto. A partir dali, toda sua vida mudaria. E finalmente, Yuri não estava incluído nela.
                -Nós temos muito o que fazer, Olivia. A primeira coisa é contar ao seu pai.
                -E a segunda? – perguntou a garota.
                -Sair do país.
Duas semanas depois...
                A futura mãe do filho de Jake estava observando a doce barriguinha em frente ao espelho. Imaginava como o bebê passara despercebido em seu período de coma. Aquele hospital realmente não era confiável.
                Estava feliz de ainda estar no Brasil. Realmente não queria que seu filho, ou filha (era impossível saber), nascesse em outro lugar. Sabia que Spencer e Alice ainda estavam em algum lugar próximo, mas nada importava. Ela tinha um bebê em seu ventre. O bebê do grande amor da sua vida.
                Ficava extremamente animada com a lembrança de que se formara adiantada na França e que por isso não teria que voltar para a escola. Era uma adulta e em breve seria mãe.
                -Cadê a mãe mais linda da cidade? – perguntou Leo, entrando com um buquê de rosas cor-de-rosa e o entregando para a sua grande amiga. Ele a achava ainda mais linda com aquela barriguinha.
                -Futura mãe – corrigiu Olivia, o abraçando. Desde que descobrira o segredo que ele possuía com Caroline, ambos voltaram a se aproximar como antes.
                -Sim, sim, e aí, como ele está? Quantos meses mesmo? – perguntou Leo, a puxando para uma das cadeiras. A pele de Liv estava mais fria do que antes e tinha medo que ela estivesse com pressão baixa.
                -Dois. Estou tão ansiosa para saber qual é o sexo. Tenho a sensação que será um menino – Leo sorriu. Olivia queria que fosse um garoto, pois se pareceria, provavelmente, com Jake e ela o amava acima de tudo.
                -Mas estou com medo de uma coisa – Liv continuou – Algo que venho sonhando.
                Os pelos de Leo se eriçaram. Olivia muitas vezes tinha visões e aquilo assustava a todos. Ela previra a morte de seu namorado. Dois anos antes.

                -O quê?
                -Eu não me vejo cuidando dele. É como se eu tivesse morrido – lágrimas começaram a cair de seus olhos e Leo a abraçou de novo, antes de secá-las.
                -Você não vai morrer, entendeu? Você vai ser feliz com esse bebê e um dia irá encontrar o pai perfeito para ele. E eu vou estar aqui, sempre pronto pra te defender.
                Olivia o abraçou ainda mais forte, derramando lágrimas em sua camiseta cinza. Mas ele não se importava. Contanto que ela ficasse bem, tudo valeria a pena.
                -Obrigada... – e então, quando Leonardo virou rosto, seus lábios e os de Olivia ficaram próximos. Próximos demais. Até que enfim se encontraram novamente.
                Não foi como na primeira vez. Olivia não o beijou para provocar Carol. Foi algo mútuo. Leo também a puxava para mais perto. Até que Liv o afastou.
                -Eu não posso... Jake... Faz muito pouco tempo...
                -Há Caroline também... E Mary... – começou Leo – Desculpe-me.
                A porta se abriu, provocando arrepios em Leo e Liv. O intruso sentou-se na cama da garota, um sorriso nos lábios. O garoto puxou sua amiga para trás de si.
                -Então, parece que temos uma mais nova grávida da cidade. É pra quando? – debochou Alice – Ah, desculpa, atrapalhei alguma coisa?
                “O e L estão mais próximos do que nunca. Não diga que não avisei, C! E cuidado, A está de volta. Onde estará S? – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.

sábado, 26 de novembro de 2011

Foi Chegando

Era um coisa sorrateira, intrigante.

Quer dizer, algo novo!
De repente, eu não brincava mais de bonecas, não gostava mais de tanto rosa,
De repente, algo aconteceu e tudo mudou.

E essa coisa foi chegando, chegando.
E eu com medo, muito medo.
Mas deixei isso se aproximar,
E me arrependo até hoje.


Veio vindo,
E, por mais que eu quisesse ir para trás,
Meus pés me impediam.
Diziam não poder.

Eu não podia.
Não podia mais correr para trás de minha mãe.
Não podia me esconder mais como uma criança.
Pois eu não era mais uma.

Essa coisa chegou mais perto.

E eu me apeguei a ela.
Hoje sei seu nome.
É o amor.

By Babi