segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Skyscraper

Outubro fora um mês de superação para mim e por isso, para encerrá-lo, decidi postar o vídeo de Skyscraper que trata exatamente da luta de Demi Lovato para se reerguer, algo que também tive que fazer. Além disso, outro motivo que me levou a postar este videoclipe, foi o fato de que Babi e Gigi gravaram uma versão dessa música na minha festa do pijama (bem na madrugada de 30/09 para 01/10), que ficou linda! (Claro né? Amigas super talentosas são assim!)


Beijinhos, StarGirlie.

Última Frase de Outubro

"Outubro mudara tudo. Tirara amizades, acrescentara amores, duplicara a tristeza e triplicara a atitude. Outubro fora uma surpresa. Tão boa e tão ruim"

Beijinhos, StarGirlie.

O Quarto Halloween

         Há quanto tempo não nos vemos, não é mesmo? Lembro-me muito bem de ter contado a todos sobre as histórias das Quatro, encerrando-as com o temido sacrifício, que impede a dócil Beth de entrar no Paraíso para sempre.
            Agora é hora de mostrar o que aconteceu depois de tudo aquilo. Apesar de Lucy e Emma terem morrido, Nina e Beth estão muito vivas e correndo extremo perigo. Ou vocês realmente acham que suas existências se tornariam mais fáceis apenas porque duas das Quatro morreram?
            Esse é meu quarto ano contando a vida das Quatro e provavelmente o último. Não apenas como contador, mas de vida. Não tenho medo, sei que essa é minha hora. Além do mais, quem se preocupa com a Morte quando ela é a sua melhor amiga?
            Espero que se assustem com a história do Quarto Halloween, que se passa pouco tempo depois do sacrifício. E não se esqueçam, pelo menos enquanto estou viva, meu nome é Jude e minha missão é mostrar o quanto um mero número pode destruir sua vida.


O quarto halloween


            Nina não parava de se mexer ao meu lado. Sua fantasia de bruxa vampira a deixava ainda mais sobrenatural. Já não bastava ser uma das Quatro, ainda tinha que deixar claro que não se encaixava na sociedade.
            A casa estava lotada de pessoas desconhecidas, todas atraídas pela “festa de Halloween”. Porém, nenhuma delas imaginava que uma verdadeira bruxa vivia ali. No caso, eu.
            -Você acha que ele virá? – perguntou Nina nervosa. Havia meses que o esperávamos. Na verdade, desde o sacrifício que arrancara de minhas mãos a passagem para o Paraíso. Até o momento, eu estava presa eternamente à vida terrena e ninguém sabia o que isso realmente significava.
            Ninguém exceto ele. Seu nome era Luca e vivia em uma região próxima a nossa cidade. Era conhecido como louco, mas após um contato espiritual comigo, percebi que era apenas um bruxo. Como eu.
            Não imaginávamos o que ele nos diria quando chegasse aqui. Apesar de minhas visões turvas, não conseguia enxergar sua decisão final, já que Luca ainda não sabia que éramos duas das Quatro. 

            -Ele não nos deixaria esperando – respondi, no exato momento que janelas por toda a casa começaram a explodir em cacos. Adolescentes gritavam de cada cômodo, alguns rindo, acreditando que aquilo era apenas parte da festa, outros com verdadeiro medo.
            A grande porta de minha casa bateu com toda a força possível e um jovem entrou na casa. Porém, ele não usava nenhuma fantasia. Seu casaco era de um simples vermelho, seu cabelo bagunçado como o de qualquer outro garoto. Mas o que realmente assustava era sua aura.
            Branca e luminosa, enorme e envolvedora, a aura era claramente de uma pessoa especial. Luca. Nenhum outro adolescente poderia ter aquela energia o envolvendo sem desmaiar. Até mesmo eu estava um pouco tonta.
            -Olá, Nina e Beth. Fico feliz que vocês atraíram uma boa multidão – ele apontou para a quantidade de adolescentes que se acumulara na sala após as janelas estouradas. Todos estavam mais calmos, mas não sabiam se realmente era uma boa ideia continuar ali – Isso é tudo medo de mim?
            -Você não veio para começar com seus joguinhos – cortei-o imediatamente – E sabe muito bem disso.
            Luca riu sadicamente, enquanto as luzes da casa piscavam. Algo me dizia que trazê-lo para dento de meu lar, um local onde o ritual não havia sido realizado. Alguns convidados começaram a rir da iluminação, entretanto, suas risadas se tornaram gritos quando os móveis começaram a tremer.
            -Já chega, Luca – disse, forçando com a força de meu pensamento que tudo ao meu redor se mantivesse parado. A tontura rapidamente me dominou, mas tentei não expressar minha fraqueza.
            -Oh, que lindinha! Se esforçando! – Luca se sentou em uma das cadeiras e parou de forçar meu poder. Nina segurou minha mão preocupada. Ambas sabíamos que havíamos atraído um perigo ainda maior do que Mona para minha própria casa. 
            Finn, um colega da minha sala, passou por nós duas e rapidamente atraiu a atenção macabra de Luca. Entrando na frente do garoto, o bruxo concentrou seus olhos nos dele e murmurou:
            -Agora você está sob meu comando.
            -Eu estou sob seu comando – repetiu Finn, os olhos nevoados. Luca estava realizando uma hipnose e eu não sabia como impedi-la. Porém, certa pessoa sabia e era hora de contatá-la.
            Mary! Você consegue me escutar? Minha alma buscou a de minha irmã e felizmente a achou rapidamente. O que houve, Beth? É ele, Luca. Ele é um bruxo e extremamente cruel. Está aterrorizando todos os convidados. Ele consegue me sentir, irmã. E...
            -Usando a sua pequena irmãzinha, Beth? Que atitude desprezível! Se quer alguma ajuda sobrenatural, acho que posso lhe ajudar – debochou Luca – Podem entrar, Lucy e Emma.
            Tanto eu quanto Nina esperávamos ver espíritos, mas o que encaramos era totalmente o oposto. Lucy e Emma andavam sobre o chão, seus sapatos de salto-alto criando barulhos e sombras. Elas estavam vivas.
            -Não se iludam. Eu só as transformei em zumbis temporários. Exatamente à meia-noite de hoje as duas vão desaparecer. Mas depende de você, Beth, para onde elas irão – declarou Luca. Aos poucos, os convidados amedrontados saíam da casa.
            -Como assim? – perguntei, observando a última convidada, fora Finn, sair da sala. Felizmente, pelo menos, a maioria de meus colegas de escola estava a salvo.
            -Quero que faça outro sacrifício. Quero que me dê uma passagem para o Paraíso.
            -Mas eu não tenho mais a minha. Mona já a roubou – relembrei, nervosa por ver Finn parado entre Lucy e Emma.
            -Nina ainda a possui – os olhos da Primeira se arregalaram. Ela sempre me avisara que alguém ainda buscaria sua Passagem, mas nunca imaginamos que seria tão cedo.
            -Vocês já devem imaginar – continuou Luca – que eu não tenho mais direito ao Paraíso. Entretanto, se eu fizer como Mona, poderei continuar meus planos na Terra e depois relaxar no Céu. Não é uma beleza?
            -Eu não realizarei – afirmei irredutível. Nina tremeu ao meu lado. Ela sabia que minha escolha teria uma consequência.
            -Então, seu queridinho Finn vai morrer. Morra – ordenou Luca para Finn e rapidamente meu colega de turma começou a engasgar. Não demoraria muito para que partisse.
            -Realize, realize! – gritou Nina desesperada, enquanto começava a cortar seu dedo. Uma única gota caiu. Porém, desta vez não alcançou o chão. O líquido vermelho caiu sobre minha roupa.
            Uma onda de terror passou por meu corpo, enquanto a Passagem de Nina me era entregue. Luca gritou de raiva, quebrando a hipnose de Finn, enquanto se jogava sobre meu corpo. Suas mãos envolveram meu pescoço.
            -Dê-me a Passagem agora! Agora! – gritava Luca, enquanto me enforcava. Debatia-me sem nenhum efeito. Ele era forte demais. Vingativo demais.
            E então, tudo começou a tremer. Os móveis se mexiam, os cacos de vidro voavam por toda a casa, todos os pratos explodiam, as lâmpadas piscavam sem descanso. Minha respiração parava enquanto cada vez mais a destruição aumentava.

            Quando meus pulmões já não aguentavam mais, o inesperado aconteceu. Minha pequena aura envolveu a de Luca, o fazendo gritar de dor. Seu corpo caiu ao meu lado, enquanto se contorcia. Lucy e Emma, sem a ajuda do bruxo, desapareciam como também o controle mínimo que ele ainda exercia sobre Finn.
            Olhei para Nina sabendo que estávamos definitivamente pior do que antes. Luca desaparecera, mas de forma alguma estava morto. Ele voltaria. E não falharia.
            -Agora eu sei como você se sentia – disse Nina, sabendo que ela agora estava presa a Terra. Porém, algo dera errado na transmissão da Passagem. Ao contrário da Iluminação Branca que deveria acontecer, eu estava com uma aura tingida de vermelho.
            -Como eu me sinto – corrigi, sabendo que nossa história não estava nem perto de acabar.
O que aconteceu depois
            Como da última vez, não há nada o que lhes dizer. A meia-noite ainda não chegou e Lucy e Emma ainda não partiram totalmente, como Luca. O Halloween ainda não terminou, como também a história das Quatro.

Beijinhos, StarGirlie.

13º Capítulo de Fofoqueira Fina 3

13º Capítulo da Terceira Temporada


                Yuri sentou-se em uma das mesas, segurando um copo, que, secretamente, estava cheio de uísque. Ele queria se embebedar para não ter que ver Olivia rodando pelo grande salão nos braços de Jake. Os dois haviam voltado totalmente apaixonados da França. Era isso que ele pensava.
                Georgia tentou se aproximar de seu namorado, mas algo lhe impediu. Ela sabia que ele sempre amara Olivia. Apenas Olivia. E agora com a volta da filha de Monica, a melhor amiga de Carol não tinha forças para competir. O mais fácil era se afastar, como faria dali pra frente. Não importava que o amava. Ela não era Liv.
                -Yuri? – chamou uma voz que há muito tempo lhe fora conhecida. E lá estava ela. Vestida em um vestido vermelho, com um lindo sorriso no rosto. Alice.
                -Olá, Alice – mas ele não conseguiu sorrir. Alice era a culpada pelo fim definitivo de seu namoro com Olivia e mesmo após aqueles dois anos, o garoto não havia se recuperado. 
                -Há quanto tempo, hein? Quase dois anos! – os olhos castanhos quase pretos da garota brilhavam, seu longo cabelo ondulado caindo sobre seus ombros. Aquele era um momento que a jovem esperava há meses.
                -É – Yuri reparou que Olivia remexia nervosamente em uma parte de seu vestido. Havia algo escondido ali. Algo que ela não podia portar. E isso era claro.
                -E então, o que fez nesse tempo? –Alice sabia que os olhos dele estavam dirigidos para sua antiga melhor amiga, mas ela precisava distraí-lo. Não perderia aquela chance novamente. Já bastava que há tanto tempo, Olivia saíra vencedora.
                -Estudei, me mudei para um apartamento perto da faculdade e envelheci. Só isso – Yuri não estava de forma alguma ajudando o ritmo da conversa. Ele não queria estar com Alice. Depois de confiar em sua amiga, o garoto pagara o preço de perder sua amada para outros dois garotos. Primeiro Eduardo, agora Jake.
                A música parou e as doze badaladas da meia-noite começaram. Aquele era o momento. Cada garoto tinha doze segundos para se afastar de sua acompanhante e encontrar a garota que mais combinasse com sua personalidade. Carol apareceria em pouco tempo e depois não haveria tempo.
                Alice tentou segurar Yuri, mas o jovem levantou apressado. Ele tinha que chegar a Olivia antes de Eduardo. Sua amada arrumava seu vestido verde, o rosto baixo, o cabelo castanho caindo sobre seus olhos molhados. Fazia anos que não a via daquele jeito e aquilo só deixava ainda mais claro o quanto ela o hipnotizava.
                Os dedos longos de Yuri seguraram a dócil mão de Olivia. Os olhos verdes da adolescente encontraram enfim os do garoto que há tanto tempo amara. Ele ainda era tão lindo quanto antes. Seu sorriso permanecia o mesmo. Mesmo que ela agora fosse namorada de Jake e o filho de Erik fosse o namorado de Georgia, naquele momento, eles pertenciam um ao outro novamente.
                Nervosa como não ficava há anos, Olivia colocou sua cabeça sobre o peito de Yuri. A respiração de ambos era instável. Nenhum dos dois havia esquecido a sensação de estarem juntos novamente.
                -Obrigado – sussurrou Yuri no ouvido de Liv. O vestido da cor dos olhos do garoto se enroscou na roupa do irmão de Caroline.
                -Obrigada por não me esquecer – completou a menina, enquanto sua prima descia as escadas. Entretanto, nem o meio-irmão de Carol nem Olivia se deram ao trabalho de vê-la. Eles estavam juntos finalmente após todas aquelas mudanças.
                As luzes se apagaram, enquanto lanternas se acenderam. Uma delas estava localizada acima das cabeças do antigo casal. Seus olhos cintilavam enquanto recuperavam os quase 730 dias de separação. As almas dos românticos se uniam durante um breve momento. Logo teriam que voltar para seus atuais parceiros, mas aquilo não importava. Não agora.
                Cada casal formado para a entrada triunfante de Caroline se dispersava aos poucos, mas Olivia e Yuri não davam sinais de que se largariam. Ambos se afundavam em seus lindos olhos verdes. E aquilo não agradava muita gente.
                Alice e Georgia estavam posicionadas ao lado de Carol, já que ambas eram suas “assistentes”. Os olhares das três se dirigiam ao ex-casal, todas expressando a raiva que possuíam.
                Eduardo e Jake haviam se sentado em uma das mesas e enquanto conversavam, observavam os movimentos audaciosos de Liv. Os dois conheciam a fase malvada e ousada da garota e não queriam que ela a experimentasse com Yuri.
                -Acho que precisamos... – começou Olivia com sua voz baixa e triste. Ninguém imaginava que embaixo de seu lindo rosto ela escondia o pior segredo de todos. Um segredo digno de Alena.
                -Nós não precisamos fazer nada. Já fomos o que todos queriam muito tempo. É hora de sermos quem queremos – disse Yuri, puxando o queixo de Liv para perto de seu rosto.
                Porém, a garota o afastou apressadamente, revelando mãos cheias de sangue. De seus olhos caíam lágrimas apressadas. Toda a festa parou. Olivia sangrava sem intervalo algum. Eduardo, Jake, Yuri e até mesmo Leo se jogaram no chão no exato momento que a menina caiu desmaiada.
                Seu vestido verde-água vertia sangue, suas mãos eram tingidas de vermelho. Seu rosto estava molhado. E em um mero segundo de lucidez, sua voz disse:
                -Eu apenas cumpri o que você precisava para estar livre, Jake.
                E todos os convidados se viraram para o estrangeiro. A adorável Alena estava quase morrendo para salvá-lo? Aquilo geraria problemas seríssimos.
                “Reencontro de O e Y, e também de A e Y! Algo me diz que o triângulo amoroso está lentamente voltando. E o quê? O está morrendo por causa de J?! – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.

Quero em Novembro

Outubro foi bom. Que novembro seja ótimo.


Quero rir mais do que ri,
Quero cantar mais do que cantei,
Quero viver mais do que vivi,
Quero amar mais do que amei.

Quero que não hajam separações,
Quero que apenas fiquemos juntos,
Quero que não me esqueça,
Quero que me ame como te amo.
Amor profundo.

Quero rir das piadas,
Cantar ao som de melodias contagiantes,
Viver momentos únicos,
Amar de modo errante.

Quero você um pouco mais do meu lado,
Vem comigo,
Me abraça.



Sinto você aqui,
Ao mesmo tempo que te quero mais, mais e mais.


Só tua presença não vale.
Quero ter teu coração, menino.
Quero ter teu coração em novembro, meu menino.

By Babi

domingo, 30 de outubro de 2011

Minhas Desculpas!

Pessoal, esse fim de semana foi uma loucura e não tive tempo pra respirar! Tentarei postar o capítulo de sexta hoje e provavelmente amanhã Babi e eu postaremos o dia hoje e de amanhã, respectivamente. 
Beijinhos, StarGirlie.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que sinto, afinal?

Elas me perguntam se estou bem. Sei que não estou.
Elas questionam minha tristeza, quando nem mesmo eu sei o motivo.
Às vezes, tento explicar. Às vezes, sorrio e finjo estar bem
Mas estou tão mal. Desmoronando por dentro.

No entanto, mesmo quando tento explicar, não sou sincera.
Mas, afinal, nem mesmo sei o motivo de tanta amargura.
Digo que sinto sua falta. Digo que preciso de você.
Mas não é verdade.

Há alguns dias atrás, lemos em sala uma frase famosa que dizia mais ou menos que o medo gera raiva, e a raiva substitui o medo.
Comecei a pensar; comecei a me autoanalisar.
Estou com raiva. Estou com muita raiva. Mas essa raiva, é consequente do medo que sinto.

Medo de te perder.
Medo de te esquecer.
Estou aflita. 
Sei que voltarei a te ver, mas será igual?

Me fará rir, como fazia?
Me contará histórias, como antes?
Me guiará durante o tempo em que fico perdida?
Ou serei eu a parar de rir, escutar e te amar?

Na verdade, tenho medo de mim mesma. Medo do que posso estar sentindo.
Se te amo tanto quanto achei que amava, por que continuo assim?
E espero que este sentimento passe logo. 
Que te veja de uma vez e me lembre do motivo pelo qual me apaixonei.

Espere! Ali está você. 
E, te vendo, sei que qualquer dúvida que tive em te procurar foi inútil. 
Não havia como te ver mesmo, pois você estava bem guardado.
Dentro do meu coração.

E sorrio, sabendo que já sou sua.

By Babi

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Lista

              O garoto saltou sobre a zona que havia em seu quarto. Quando enfim conseguiu abrir a porta, logo se dirigiu ao quarto de sua irmã. Surpreendentemente, ela estava aberta.
              Entretanto, sua irmã não estava no cômodo. Nem havia sinal de que tivesse saído recentemente. Tudo estava tão arrumado, tão limpo. Nem mesmo o celular de sua "maninha" estava a vista. O quarto estava tão cheio e ao mesmo tempo tão vazio.
              Então, ele encontrou algo. Sobre a simples e temporária colcha da cama de sua irmã, havia um caderno aberto. Uma pequena flor ali pousava. Entre sua honestidade e a oportunidade de ler o diário de sua irmã, o garoto optou pela segunda opção. 
            Mas não era um diário. O caderno estava completamente em branco, com exceção da última página. A data é de exatamente uma semana atrás, pensou o jovem. Nas poucas linhas escritas havia uma lista, denominada "O Que Não Devo Fazer". As palavras escritas por sua irmã, logo o assustaram:
            -Não Comer
            -Não Rir Escandalosamente
            -Não Sorrir o Tempo Inteiro
            -Não Dormir Tarde
            Abaixo das linhas escritas pela garota havia um longo espaço em branco até que a frase "Não Viver" saltava aos olhos de quem lia. Então, enquanto percebia a presença de lágrimas na página, o garoto relembrava os acontecimentos nos últimos dias.
            Sua irmã quase não tocava no almoço nem no jantar. Passava a maior parte de seu tempo séria e triste. Não respondia nada grosseiramente. Era sempre educada, mas distante. Dormia no horário certo, como estabelecido pela sociedade.
            Não viver. O garoto disparou escada abaixo, o desespero tomando conta de seu corpo. Correu em direção ao jardim de sua irmã. A garota estava deitada sobre um livro, seu cabelo cobrindo seu rosto, seu corpo se misturando a grama bem-cuidada.
            "Irmã, irmã". Nenhum grito adiantava. O garoto a remexia desesperado, mas ela não respondia de forma alguma. Entretanto, ainda havia pulso. A garota não reagia. Era como se apenas seu corpo estivesse ali.
            As lágrimas caíram do olho do irmão, enquanto ele lentamente recebia a dor de perder sua irmã. Foi então que sua mão foi apertada. Seus olhos observaram os dedos da garota envolverem os seus.
            -Oi, irmão - e um sorriso lindo surgiu nos lábios da garota. Ela voltara.

Beijinhos, StarGirlie.

Quebrados














           E lá estavam Bella e Luke. Ela com o animado George, ele passando a maior parte de seu tempo isolado dos outros. Porém, por baixo da felicidade completa de Bella se escondia a tristeza que Luke apenas deixava transparecer. A garota mentia, o príncipe mostrava a verdade.
           Bella não aguentava nem mais um segundo vivendo daquele jeito, mas ela não conseguia se isolar como Luke. Apesar de precisar, não havia como. Os dias passavam cada vez mais lentos e mais lágrimas eram derramadas. Ela queria se afastar do mundo, de todos, de seus sentimentos.
           Não importava muito que quando estivesse com George sua tristeza natural desaparecesse. Nem mesmo sua mãe conhecia aquela sua característica. Ninguém a conhecia realmente. Era como se todos só soubessem da existência da animada e eternamente sorridente Bella. Não havia nenhuma pessoa no mundo que reparara que aquela não era ela.
           Bella não queria explicar o porquê de suas lágrimas, não queria que a incomodassem. Apenas queria paz, distância dos outros. E talvez seja por isso que ela se sentia tão atraída por Luke. Ele a entendia.

Beijinhos, StarGirlie.

Oportunidade!


Oi, gente! Estou aqui para lhes propor uma ótima oportunidade. Para quem gosta de Fofoqueira Fina 3 será uma ótima ideia. Funciona da seguinte forma:

Regra: o número de visitantes do blog deve chegar à 48.800 até a meia-noite de hoje (26/10)

Prêmio: Um capítulo de Fofoqueira Fina 3 postado com antecedência (seria postado no dia 27/10 invés de 28/10)

E aí? Vocês irão tentar?
Beijinhos, StarGirlie.

A Arma

A fina lâmina fazia com que seus dedos sangrassem
Seus olhos derramavam lágrimas que ninguém conseguia ver
Seus soluços tristes eram torturas para sua alma
Sua vida se esvaía lentamente.

Sua mente trabalhava para não relembrar as lembranças que a levaram até aquele ponto
Seus olhos não queriam exprimir a dor de abandonar o mundo que até agora vivera
Mas tudo fizera com que sofresse demais
Era a hora de dar um ponto final.

Era estranho abandonar uma vida
Milhares sonhos não haviam sido realizados
Várias pessoas seriam deixadas para trás
Diversos momentos desapareciam na imensidão do esquecimento.

Então, o coração bateu uma última vez
Um pequeno surgiu em seus lábios
Estava partindo
A dor acabara
O sofrimento sumira
Estaria em paz em poucos segundos.
E a Morte, enfim, guiou a nova alma.

Escrito por StarGirlie.

Resultado da Enquete

Mais uma enquete acabou e o resultado foi ótimo! 9 pessoas estão lendo Fofoqueira Fina 3 das 13 que votaram!


Beijinhos, StarGirlie.

Resumo de "Por Um Simples Pedaço de Cerâmica"

Como eu e Babi teremos uma prova do livro amanhã logo depois de outra prova, de Empreendedorismo, sobre um livro, que realmente gostei, resolvi postar um resumo aqui no blog. Babi, desculpa também fazer um resumo, mas é que estou com medo de não lembrar tudo.

                Orelha-de-pau é um jovem órfão, nascido em Songdo, que mora embaixo de uma ponte com Homem-garça, em uma vila de ceramistas chamada Ch’ulp’o. Como aprendeu com o homem que cuidou-lhe desde que um monge o deixara (após o templo não podê-lo aceitá-lo pela mesma doença que matara os pais do garoto – a febre – e o tio do bebê ter se mudado sem deixar rastros), nunca roubara e nem cometera atos errados.
                Homem-garça possuía uma perna atrofiada e era impedido de trabalhar, porém, era extremamente habilidoso em criar sandálias, que sempre dava a Orelha-de-pau. O homem não possuía família, nem casa, que fora obrigado a vender para se manter, e não se tornara monge após um encontro assustador com uma raposa em meio à subida até o templo.
                Para que ambos pudessem se alimentar, Orelha-de-pau buscava comida em pilhas de lixo ou em restos das colheitas anuais de arroz. Certo dia, ao andar pela estrada, encontrara um lavrador carregando arroz numa sacola que o derramava por todo o caminho. Esperando até o momento em que houvesse alimento desperdiçado o suficiente para ele e Homem-garça, o garoto avisou o trabalhador e foi recompensado pela permissão de recolher as sobras no chão.
Uma de suas distrações, que o faziam esquecer a fome e os problemas, era claramente observar os ceramistas de sua vila trabalhando. A forma como a argila se tornava uma obra de arte em suas mãos o encantava. A técnica da cerâmica celadon era simplesmente magnífica, misturando jade, violeta, cinza e azul em algo que resultava na “transparência da água”. Porém, nem sempre as cerâmicas ficavam perfeitas e lindas formas eram jogadas no lixo. Um dos motivos que levava a isso era quando a maravilhosa coloração ficava manchada de marrom, após a queimada.
O mestre que mais observava era Min, o mais habilidoso de Ch’ulp’o. Casado com uma mulher já idosa, como ele, e que posteriormente Orelha-de-pau chamaria de Ajima (algo como titia). Ambos perderam um filho da idade do garoto e nunca o esqueceram. Enquanto o cerâmico era grosso, sua esposa era doce e divertida, com olhos que lembravam o do Homem-garça.
Após quebrar uma das cerâmicas de Min, ao observá-la e tocá-la, Orelha-de-pau passa a trabalhar para ele durante nove dias, cortando lenha para o fogão da cidade, responsabilidade do mestre durante aquele período. O garoto tinha sempre a esperança de aprender a fazer um vaso prunus, o que achava mais bonito. Sua força de vontade era tanta que superou até sua mão machucada pelo árduo trabalho, que era sempre cuidada por Homem-garça.
Quando sua dívida já havia sido paga, Orelha-de-pau passou a trabalhar de graça para Min, com o intuito de seguir seu sonho. Após esquecer disso uma vez, o jovem passou a guardar metade de seu almoço para levar ao Homem-garça. Misteriosamente (na verdade, sempre foi a esposa do cerâmico), a cuia sempre se enchia de comida novamente.
Com o tempo, entre drenagens e retiradas de argila ou cortes de lenha, Orelha-de-pau e Homem-garça passaram a viver levemente melhor, já que conseguiam comida, indiretamente, com a esposa de Min. Porém, como o menino sempre estava trabalhando, o Homem-garça tentara pegar os peixes quando a maré os empurrava para a praia, e acabara quebrando sua bengala.
Certo dia foi avisado que um emissário real estava vindo para Ch’ulp’o e Kangjin para escolher ceramistas que receberiam encomendas reais, que normalmente duravam a vida inteira. Min e Kang, os melhores cerâmicos da vila, trabalharam arduamente. O segundo, entretanto, testava uma nova técnica, que, por seus bons conceitos, Orelha-de-pau não pode contar a seu mestre. A técnica em questão era a “incrustação”, usando engobo branco e vermelho que mais tarde, com a queimada, se tornaria branco e preto, em contraste com o lindo jade da cerâmica.
Na feira onde o emissário veria todos os artesãos, Min se destacou por seu acabamento perfeito e Kang por sua nova técnica. Apesar de o segundo ser o único a receber uma encomenda, de um ano apenas, Kim, o emissário, avisou que se Min entregasse-lhe um novo trabalho usando a técnica de Kang, receberia uma encomenda também.
Foi isso que Min, com a ajuda de Orelha-de-pau, que levaria os vasos até Songdo, começou a fazer. Suas primeiras tentativas deram errado na queimada e ambos foram obrigados a trabalhar em dobro para cumprir o novo prazo. Quando enfim dois lindos vasos, com a forma melão (tão característica de Min), ficaram prontos, Homem-garça construiu um cesto que os levaria em segurança até o palácio.
Com uma sacola (jiggeh) resistente, portando os vasos, comida e moedas, Orelha-de-pau partiu em uma viagem de dias até a cidade onde Kim está. Homem-garça fica responsável de ajudar Amija em suas tarefas, como cuidar da horta, e recebe um macaquinho de cerâmica celadon que Orelha-de-pau entalhara a mão, já que Min se recusara a ensiná-lo a usar o torno (arte que se passa de pai para filho).
Enfrentando uma longa viagem, dormindo em beirais de casas desconhecidas localizadas nas vilas por onde passava ou em florestas (onde em uma delas encontraria uma raposa), Orelha-de-pau para em Puyo para ver a chamada “Rocha das flores cadentes” (recomendação de Homem-garça durante uma de suas tão características histórias), onde diversas mulheres após um ataque de chineses contra o rei, se jogaram no abismo para não se tornarem prisioneiras.
Porém, é lá que Orelha-de-pau é assaltado por dois homens e tem os dois perfeitos vasos jogados no abismo. Após de muito vomitar, o garoto chega a acreditar que haveria um vaso ainda intacto. Entretanto, o que apenas encontra são cacos. Decidindo ainda mostrar a Kim o trabalho impecável de Min, o garoto pega um desses cacos, o enrola com uma cobra de argila e parte em direção a Songdo.
Chegando lá, o garoto imagina encontrar os pais, mas logo desiste da ideia. Consegue entrar no palácio após certa dificuldade e vê as telhas de celadon, que deram um trabalho colossal para diversos cerâmicos. Kim, já admirador do trabalho de Min, se encanta pelo caco e faz uma encomenda. Ao contrário da ida, o garoto volta para Ch’ulp’o de barco.
Ao voltar, descobre que Homem-garça morreu após cair da ponte e sofrer um grande baque com a água gelada, ainda segurando o macaquinho que Orelha-de-pau lhe dera. Passa a morar com Min e Ajima e a ser chamado de Hyung-pil (semelhante ao filho morto deles, Hyung-gu, que começava com a mesma primeira sílaba, privilégio de irmãos). Enfim, Min decide ensiná-lo a arte da cerâmica, o que possibilitaria que Orelha-de-pau um dia pudesse construir o vaso prunus denominado “Vaso das mil garças” inspirado em Homem-garça, que possuía esse nome pois garças tem vida longa e por conseguir se apoiar em apenas uma perna. 

Beijinhos, StarGirlie.  

12° Capítulo Fofoqueira Fina 3


12º Capítulo da Terceira Temporada




            O grande dia para uns, o enorme para outros.
Once upon a time ...         Caroline já estava quase pronta. Seu vestido negro lhe caia tão bem que malmente se reconhecia naquele traje.
         Parece que a garota pesadelo virou a garota dos contos de fadas.
         -Você está linda. – uma voz surgiu por trás da menina, que logo se virou.
         -O que faz aqui, Leo? – disse ela, respirando fundo. Todos sabemos que festas são ótimos lugares para fofocas, e eu não perderia esta de jeito nenhum.
         -Vim te entregar meu presente. Na verdade, é algo que te pertenceu desde o momento em que te vi. Não acho certo que continue comigo.
         O garoto estendeu uma caixinha pequenina para Caroline.
         -O que... – disse ela, já abrindo o embrulho.
         Dentro, um anel reluzia. Ele possuía o formato de um gato que parecia sorrir para ela. Era lindo, sem dúvida alguma.
         E seria perfeito, se não houvesse um significado por trás daquilo.
         Um significado que, meus queridos, estou louca para revelar. Mas vamos com calma...
         -Leo... não. É um anel de família. O anel de sua família.  Não posso aceitar. É para sua futura esposa.
         Ele balançou a cabeça.
         -Não. Quando minha mãe me entregou-o, disse que era para o amor de minha vida. E, por mais que não possamos ficar juntos, te amarei eternamente.
         Carol estava lutando contra as lágrimas. Aquilo importava tanto.
         Pensou em negar. Pensou em devolver o anel. Pensou em expulsá-lo dali. Mas tudo que conseguiu fazer foi abrir os braços e abraçá-lo. Havia sentido tanta falta de seu melhor amigo que era como se o sentimento não coubesse no seu peito.
Miami 2 Ibiza ♕        -Leo... por mais que seja errado, e ambos saibamos que isso não muda nada, quero lhe dizer uma coisa. – sussurrou a nossa “Julieta”. – Meu coração sempre vai ser teu.
         Ele sorriu.
         -Você está errada. Isso muda tudo.
         E é neste momento em que o casal se beija mas, claro, há sempre uma interrupção do destino.
         -Droga, meu celular!
         E, neste caso, o destino tem nome. Fofoqueira Fina, prazer.
         “C, não esqueça do nosso acordo! Se beijar, eu vou contar. – FF”
         Caroline olhou assustada para Leo.
         -Vá. Vá e nunca me esqueça. Nunca te esquecerei.    
         -Mas... – disse ele. – como agüentaria esta vida seu tua presença, sem teu amor?
Vintage in Paris         -A lua. – respondeu Caroline. – Sempre que sentir minha falta, olhe para a lua. Estarei olhando-a também.       
         Um barulho veio do corredor, o que despertou o casal. Leo concordou e saiu da sala, apressado.
 Caroline olhou o relógio. Faltavam dez minutos para a festa começar.
         Logo sentiu lágrimas rolando. Secou-as rapidamente, enquanto enviava para Eduardo uma mensagem:
         “Estou a tua espera. XOXO”
         Estava se sentindo como a verdadeira Julieta. Impedida de namorar e, de certa forma, pelos próprios pais, com seu doce Romeo. E o pior de tudo é que a história não acaba com final feliz. Nunca acabou, e não há de acabar.
Bear         -Foi aqui que pediram um namorado? – disse Eduardo abrindo a porta.
         Caroline sorriu. Esperara por esta noite durante toda sua vida. Não ficaria abalada. Levantaria a cabeça e seria quem sempre foi.
         Eduardo a abraçou.

    -Magnífica. – sussurrou. – E... quanto aos nossos planos de hoje. Vai desistir?   
         Ele sorriu maliciosamente.

         -Não, a não ser que você vá. – respondeu a garota, soltando toda sua euforia interior e botando mais brilho nos lábios. A velha Caroline já estava na posse de seu corpo.
         By Babi

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Minha Nova Aquisição

Como está rolando uma feira do livro no colégio onde eu e Babi estudamos, já me apressei em comprar um livro, que nem sabia que havia lançado!

Beijada por um Anjo - Destinos Cruzados - Elizabeth Chandler

Beijinhos, StarGirlie.

Completa



Sempre tem aquela história da tampa da panela,

E eu nunca encontrara a minha.

Geralmente as tampas eram maiores do que eu precisava,
Mas eu gostava daquilo,
Gostava de querer algo assim.

Só que agora, vejo,
Encontrei a minha.

Não por termos os mesmos gostos,
Cantarmos as mesmas músicas,
Pensarmos igual.

Não por rirmos das mesmas coisas,
Ou pensarmos nas mesmas bobagens,
Apesar de tudo isso ser real.

Te amo porque você me completa,
Tenho tudo que preciso apenas com você.

E sei que te encontrei,
Pois sem ti,
Não haveria panela alguma.


Somente eu, 
E um vazio.

By Babi

Personagens Secundários de Fofoqueira Fina 3

Como já devem ter percebido, novos personagens têm aparecido constantemente na nossa novela "Fofoqueira Fina 3". Segue abaixo todos eles:

Eduardo Enor - Chris Evans
Lindo e sedutor, como seu pai, Eduardo mantém um namoro com Caroline, mas tenta traí-la diversas vezes com Olivia. É cheio de segredos e odeia Yuri, o meio-irmão mais velho de sua namorada. É reconhecido por ser o responsável pelo passado sujo de Liv e é melhor amigo de Selena.

Mary Ellez - Britt Robertson
Inglesa e chique, Mary é a nova namorada de Leonardo, que volta com ele da Inglaterra. É educada e sensível, mas esconde muitos podres e segredos embaixo de sua fama de boazinha. Se identifica com Georgia logo que chega ao Brasil.

Jake Kert - Thomas Dekker
Francês e divertido, Jake chega ao Brasil já namorando Olivia. Possui uma relação um tanto evoluída com ela e não aparenta sentir ciúmes do romance de Liv com Yuri. Junto com sua irmã, Patricia, e sua namorada, esconde um perigoso segredo que os obrigara a fugir da França.

Patricia Kert - Vanessa Hudgens
Irmã de Jake e melhor amiga de Olivia, Patricia é francesa e costuma sempre ser misteriosa. Não suporta ficar longe de seu irmão nem de Liv, algo que sempre a mete em grandes problemas. Logo que chega ao Brasil, se sente atraída por Eduardo.

Conforme forem aparecendo mais, acrescentaremos suas descrições nesta página!
Beijinhos, StarGirlie.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

11º Capítulo de Fofoqueira Fina 3

11º Capítulo da Terceira Temporada


                Olivia estava de lingerie segurando dois lindos vestidos. Ela não conseguia se decidir. Aquela era a festa de 15 anos de Caroline, mas a “prima” também tinha que brilhar. E nisso a filha de Monica era especialista.
                -Gostei do verde – apontou Jake, deitado na cama de Olivia. Ele já estava vestido para a festa, mas continuava ali para ajudar sua namorada. Patricia também estava presente, mas, ao contrário do casal, havia ido para o closet com o intuito de se trocar lá.
                -Você acha que vai ficar bonito em mim? – perguntou Liv, checando pela última vez seu penteado e alcançando seus sapatos de salto.
                -Tudo fica bom em você – disse Jake, puxando-a para si mesmo e fazendo que ambos rolassem para o chão. O garoto tinha um olhar extremamente maduro para seus poucos 16 anos. Ele podia não parecer francês, mas era. E aquilo atraía em muito Olivia. 
                -Opa! Parou os amassos aqui! Sei que já estão em um quarto, mas eu estou aqui também, sabem? – resmungou Patricia. Ela estava linda e parecia realmente a perfeita melhor amiga de Olivia.

                Jake ajudou Olivia a se levantar, enquanto Patricia avisava que ia até a cozinha buscar um copo d’água. A filha de Daniel e Monica foi até o espelho e observou o grande corte que tinha na barriga.
                -Foi bom termos fugido. Eu não suportaria outra como essa – disse Olivia, enquanto Jake massageava a cicatriz. Ele nunca quisera que sua namorada se machucasse daquela forma.
                -Vamos parar com bobagem. Vamos te arrumar – e colocando-a em seu colo, Jake puxou o vestido e levou ambos para o closet. Fechou a porta rapidamente e começou a vestir sua namorada.
                -Meus pais me matam se te encontram aqui – revelou Olivia, enquanto Jake abotoava a última parte do vestido dela.
                -Como se eles já não soubessem... Prontinho, você está linda. Como sempre – Jake terminou a frase dando um beijinho em seus lábios e a levando em seus braços até o quarto novamente. Colocou-a na cadeira em frente à penteadeira e puxou os sapatos.
                -Você não vai fazer isso - disse Olivia entre risadas. Porém, ele realmente fez. Como em Cinderela, Jake calçou os doces sapatinhos nos pés da princesa. Quando Monica entrou no quarto, ela não pode deixar de sorrir. Aquela era uma reprise do que já fora sua relação com Cabe. Sim, não com Daniel.
                -Patricia me chamou aqui para controlar vocês dois – disse rindo a mãe de Olivia – Mas eu não preciso controlá-los. Depois do que passaram em Paris, ambos provaram que são responsáveis o bastante para qualquer coisa.
                -Diga isso para meu pai e ele tem um chilique – brincou Olivia, enquanto ela e Jake se levantavam – Vamos? Caroline não gostaria de nos esperar.
                -Claro – respondeu Monica – Daniel está nos esperando no carro. Jake você irá conosco também?
                -Se não for um problema – disse educadamente o namorado de Olivia. Seu braço estava ao redor dela, posicionado estrategicamente no machucado.

                -Claro que não é! – Monica desceu as escadas na frente do casal, enquanto Patricia mandava rapidamente uma mensagem para sua melhor amiga:
                “Olivia, se desespere! O Yuri acabou de chegar”
                O corpo inteiro de Olivia tremeu. Durante aqueles dois anos, longe ela havia esquecido Yuri. Não olhara nem sequer uma foto dele. Agora ela não era mais uma criança, nem ele mais um universitário. Ele tinha 21 anos. Muita coisa havia mudado.
                Jake, que percebera o temor de Olivia, apertou sua mão e sorriu carinhosamente. Ele entendia que ela não havia esquecido seu grande amor. Até aquele momento o romance dos dois havia sido apenas um substituto para o antigo. Mas ele a faria ver o que realmente era verdade.
                O casal, que há tanto tempo se consolidara, desceu as escadas com toda a calma possível. Porém, Yuri não estava os esperando. Mas a porta da casa estava aberta.    
                Olivia saiu de seu lar e encontrou a cena que menos esperaria. Patricia, ao lado de Selena, olhava, chocada, o casal que acontecia descaradamente em sua frente. Sua mãe e Seu pai estavam no carro, ambos sem reação. Jake envolveu sua namorada rapidamente em um abraço.
                Yuri e Georgia, sim, Georgia, se beijavam no carro dele. Não era Alice. Não era nenhuma garota da faculdade. Era a melhor amiga de Caroline A menina que Olivia mais odiava em toda a face da Terra.
                Selena, entretanto, não ficou parada como Olivia. Rapidamente pegou seu celular e discou um número conhecido:
                -Ivy, nós precisaremos de sua ajuda.
                “Y e G? O e J? E que marca é aquela na cintura de O? Além disso, alguém sabe quem é essa tal de I? – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.