terça-feira, 20 de setembro de 2011

28° Capítulo A Vida Depois do Fim

Vigésimo Oitavo Capítulo
Avada Kedavra
Não, eu não conseguia acreditar.
Desculpa, nada a ver, mas não resisti
            Tudo bem, não direi que Scorpius não tentou alertar a mim e a Rosa, mas eu estava pasma. De fato, Alvo era uma horcrux.
            E, sua morte, bem, não passara de uma desconexão com a alma de Salazar.
            Minutos depois de Alvo ter acordado, uma voz ressoou nos corredores de Hogwarts. Ok, um grito para que entendam melhor. Algo como...
            -NÃO!!!!
            Salazar percebera. Salazar estava furioso. Salazar viria atrás de nós.
            -O que faremos? – disse, sabendo que um dos “três” já havia morrido. Ou pelo menos eu pensava assim.
            -Dois restaram. – falou Alvo, com o mesmo pensamento que eu. – precisamos acabar com isso.
            -Alvo, - disse Scorpius. – não podemos. E se errarmos...?
            -O quê? – disse Rosa, ainda meio confusa com tantas lágrimas.
            -Rosa, - falei. – Alvo está querendo dizer que devemos matar as horcruxes dentro de dois de nós. Antes que Salazar chegue e nos impeça de tentar destruí-lo.
            -Espere, - disse Hugo, ouvindo a conversa. – Há três horcruxes e uma foi destruída?
            -Não. – falou Scorpius, sendo mais rápido do que todos em questão de pensamento. – Há quatro. E uma delas, desculpe dizer, mas temo não ser tão fácil assim de destruir.
            Todos nós fizemos cara de “do que você está falando?”, mas Scorpius apenas assentiu como se disesse que iríamos entender em breve. Parecia até que ele havia aprendido com Dumbledore.            -Não podemos arriscar. – falou Alvo. – Eu fiz isso por vontade própria, esperava realmente morrer. Mas e se nós errarmos? E se acabarmos com a horcrux errada?
            -Não. – disse Scorpius, de repente. – Eu sei quem são as horcruxes. Eu e Rosa. Sei que parece estranho, mas sinto isso. Amo Rosa mais do que amo a mim mesmo, e afirmo, com todas as letras, que precisamos matá-la, e a mim também, por mais que isso doa.
            Rosa virou-se para Scorpius, mais tranquila do que eu poderia imaginar.
            -Sim, também sinto isso. Você está certo. Lily, - disse ela, virando-se para mim. – você venceu. Você é a real representante de Lovegood.
            Antes que pudesse ter tempo de entender, vi Rosa e Scorpius erguerem as varinhas ao mesmo tempo e gritarem:
            -Avada Kedavra!
            E a partir daí, as coisas começaram a acontecer muito rápido.            Gritei para que parassem, mas era tarde. Segurei a cabeça de Scorpius, chorando, enquanto Alvo cuidava de Rosa.
            Scorpius abriu os olhos dali menos de dez minutos, mas minha prima, não.
            Logo que acordou, Scorpius correu até ela. Vi a dor que sentiu ao ver sua amada caída. A mesma que Alvo sentia.
            Então a coisa mais estranha aconteceu: unidos pela dor, Alvo e Scorpius dividiram-na. Ambos a seguravam, ambos a ajudavam.
            E, percebi, esse era o real espírito Lovegood. Fazer com que as diferenças aproximassem.
            Quando me dei conta, estava ajoelhada ao lado de Rosa.
            -Eu a matei. – gemia Scorpius, entre lágrimas. – Eu a matei!
            Assustada e sem saber o que fazer, abracei meu melhor amigo, que retribuiu.
            Ambos estávamos chorando e ele, após minutos, horas talvez, sussurrou em meu ouvido:
            -Mate-me, Lily, mate-me!
            Olhei em seus olhos. Eles clamavam pela morte. Clamavam para que eu terminasse com o sofrimento.
            Sem dizer mais nada, apenas fixa naqueles olhos, peguei a varinha e praticamente sem nenhum outro movimento, sussurrei:
            -Avada Kedavra.
            E foi nesse momento que Rosa acordou.
            By Babi
           

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