sábado, 27 de agosto de 2011

12° Capítulo A Vida Depois do Fim


Décimo Segundo Capítulo
Uma noite na biblioteca

            -Basilisco? Mas o basilisco está morto, segundo “Hogwarts, Uma História”.
            -Eu sei, Lily. Mas só pode ser isso. O que mais petrificaria alguém de modo tão intenso senão um basilisco?
            Virei uma das páginas do livro e fiz careta.
            -Em primeiro lugar, não me chame de “Lily”, Lovegood. E em segundo lugar, eu não faço a mínima ideia. A não ser que...
            -Que...? – falou Lysander, olhando em meus olhos e me deixando um tanto insegura.
            -Bom... a Câmara foi revistada depois do que aconteceu com meus pais?
            -Não sei. Provavelmente não, estava infestada de veneno de basilisco. Ainda está, acho.
            Pisquei, e antes mesmo de tomar fôlego, comecei a falar:
            -Sério? Ai meu Deus, eu acho que a Câmara... É... Mas... É isso! Então, se ela não foi revistada, só pode... Sim, acho que estou chegando lá...
            -CALMA! –disse Lysander, assustado. – Vá mais devagar, quero acompanhar também.
            Pensei por um momento, então peguei nas mãos do meu amigo e, sussurrando, disse:
            -E se o basilisco que Harry e Gina Potter mataram não era macho. E se aquela criatura que está morta na Câmara for fêmea?
            Soltei-o e observei sua expressão.
            -Não sei onde quer chegar com isso.
            Balancei a cabeça e levantei os braços para o alto.
            -Não percebe? E se a criatura tiver botado ovos?. E se os ovos tiverem nascido?
           Lysander demorou alguns segundos, mas quando respondeu parecia muito mais assustado do que antes.
            -Então, se isso tiver acontecido, Hogwarts não é mais segura.
            Concordei e fechei meus olhos.
            -Exatamente. Podem existir um, dois, três, mil bebês basiliscos soltos por aí.
            No momento em que disse isso, ouvi um barulho atrás de mim. Soltei um grito e, quando me virei, percebi quem era: Lorcan.
            -Isso significa que temos que ser rápidos. – disse ele. – Pois se não, pagaremos por isso.
            Acenei com a cabeça, ainda muito surpresa, e ouvi a porta da biblioteca bater num eco sonoro.
            -Precisamos ir. Agora.
            By Babi

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