domingo, 29 de maio de 2011

25º Capítulo de Fofoqueira Fina 2

25º Capítulo da Segunda Temporada
                Monica havia pedido que David fosse até sua casa. Ela tinha tomado uma escolha e era hora de lhe comunicar. Qualquer uma das opções lhe afetava diretamente. Pode ser para bem ou para mal.
                Depois de ter enviado uma mensagem pedindo, praticamente, socorro a Luna, Monica se sentia mais confiante. Ter saído mais cedo da festa com Bella fez com que percebesse que seu coração só sofria com uma falta. Demorará mais um pouco até vocês descobrirem de quem é.
                A campainha tocou. Monica avisou à sua família que atenderia a porta e que a conversa que teria era particular. Todos respeitaram sua decisão, até mesmo seu pai, que não gostava de ver sua filha envolvida em tão pouco tempo de vida com tantos garotos. Já namorara Cabe, Daniel e agora aparecera este David? Era meio demais para uma garota que nem completara 17 anos ainda.
                Não irei descrever a conversa desde o início, pois, devo dizer, Monica enrolou demais até chegar ao ponto que interessava, por isso só lhes contarei a explicação que mudou tanto a sua vida quanto a de Daniel e David:
                -Eu o amei desde o primeiro olhar apaixonado que ele me deu. Nada pode mudar isso. Eu te vejo como um amigo, David. Aquele beijo foi perfeito, mas perfeito para outra pessoa. Outra menina vai amar te ter de companhia, mas para mim você sempre será o David que me fez rir quando estava prestes a chorar, o mesmo que conta piadas toscas, que me abraça e que sempre me fez bem. Só que você não pode ser o mesmo que me beija, que seca minhas lágrimas, que me faz suspirar e não suporta me ver chorar. Desculpa-me, mas é a minha visão de tudo isso.
                Doloroso, não é mesmo? Mas era necessário. David não podia mais ser enganado. Ele partiu com lágrimas nos olhos e Monica passou o resto da tarde chorando. Queria conversar com Julie, com Bella, Luna ou até mesmo Hevangeline, mas não conseguia reunir forças suficientes para chamá-las. Uma parte de sua alma havia sido despedaçada. Ela se sentia incompleta.
                Uma batida soou em sua porta. Seu corpo reagiu chocado. Seus pais e sua irmã sabiam muito bem que não podiam tirá-la de sua dor. Quem estava ali tinha algo realmente importante para falar. Ou era relevante para tudo isso.
                Monica foi até a porta. Girou a maçaneta. Sentiu seu queixo cair. Parado em sua frente carregando um buquê de rosas vermelhas, estava Daniel. Seu estilo descolado já era costume para sua namorada. Mas havia algo em seus olhos claros que parecia mais sapeca que o normal.
                Os braços de Daniel enlaçaram Monica em um abraço. Ele estava ali. Viera consolá-la, como dissera a David. A garota fizera a escolha certa. Um a fizera sofrer e outro tentava apagar sua dor.
                Eles se afastaram e Daniel secou as lágrimas que havia no rosto de sua amada, antes de lhe entregar o buquê. Um sorriso esboçou o rosto de Monica, provocando uma felicidade imensa em seu namorado.
                -Vim para fazer a menina que eu amo, feliz, para mostrar que aquela Fofoqueira Fina estava mentindo, que meu amor por você só fica mais forte a cada dia, a cada sorriso seu, e a cada lágrima também.
                Monica não resistiu. Beijou-o uma vez, outra e mais outra. Só parou ao lembrar-se que seus pais estavam próximos o suficiente para perceber o silêncio. Deu uma risadinha, com seu rosto ainda encostando o de Daniel.
                -Acho que temos um lugar para ir. Agora.
                Saindo pela porta da frente, os namorados fizeram algo impensável. Partiram deixando sobre a escrivaninha do quarto de Monica, seus celulares. Estavam incomunicáveis. Isso obviamente significava perigo. Muito perigo.
                Quando saíram do prédio, pegaram o primeiro táxi e se dirigiram para um local que ninguém imaginaria. Não era nada romântico, nem ao menos, picante. Eles estavam indo para a casa de… Julie. O antigo lugar de encontros secretos dos dois, em que a garota não realmente morava, mas era “dona”. Será que isso significava algo?
                No momento em que desceram do carro e entraram na casa da “cupido” do casal, os rostos dos dois se iluminaram. As luzes foram acesas e a casa foi inundada por uma luminosidade maravilhosa. Não havia cantos escuros. Ninguém podia se esconder ali. Ou era isso que pensavam.
                Monica se virou para Daniel, e como era mais baixa que ele, puxou sua nuca para mais perto e o beijou. Muitas vezes. Eles estavam avançando para alguma coisa. A jaqueta da garota caiu no chão. Ao mesmo tempo em que um barulho foi ouvido. Pertencia a um par de saltos altos. O casal se virou ainda abraçados. Ou quase isso.
                -Atrapalhei alguma coisa? – aquela voz fina, os dois conheciam. Parada ali, com olhos negros como seu cabelo, estava Jane. Com uma arma na mão.
                “De novo não! J, M e D em um mesmo espaço? Com uma arma envolvida no meio? Isso é realmente MUITO perigoso! – Fofoqueira Fina”
Escrito por StarGirlie.

Um comentário:

  1. Capítulo exepcional. Muitooo suspense, amor. Parabéns Star pelo capítulo. Minha opinião- melhor da temporada.

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